Katie McGrath as Elsa in King Arthur: Legend of the Sword (2017)
Hey, I'm at a point where I think I'm a bit lost with my writing. I used to be around people who made me think that I needed to add more suffering to my writing, and now people say I have too much angst. My main other issue is just that I need to make my characters less passive and have their actions decide the plot. I don't really know what my style is or what I'm good at because I'm not honest with myself or what I love. I can't write regularly because of school and bad habits, so any advice?
Start writing regularly. Write in class, write on the bus, write on your phone between classes. The back pages of class notebooks or even a small pocket notebook should always be handy for wordy scenes and quick ideas. I used to keep both my class notes and my writing notebook on my desk at the same time. Passed my classes and wrote my novel just fine.
Dismiss outside opinions as all wrong and let the writing be just you. You can’t develop a style or a voice if you let others’ opinions cloud your craft early on. They don’t know who you really are inside, and likely neither will you until you write it down. Writing for others comes when you’re writing for a paycheck.
Be honest with yourself, write what you know, and keep writing. That’s the best advice I can give you.
+ Please review my Ask Policy before sending in your ask. Thank you.
+ If you benefit from my updates and replies, please consider sending a little thank you and Buy Me A Coffee!
+ HEY, Writers! other social media: Wattpad - AO3 - Pinterest - Goodreads
I didn’t realize you were the person who did the fanfiction tag drinks.
ahah yeah that's meeee!!
Tom Holland does Rihanna’s “Umbrella” on Lip Sync Battle
Ei, como vai? As coisas começam ficar mais serias e logo vamos entender o que realmente aconteceu no passado. Enquanto isso a relação dos garotos continua evoluindo. Já aviso que vai ser algo d/s, sabe? Dominador e submisso, mas de uma forma bem natural. Quer dizer, eu sempre escrevo sobre isso, então, não é nenhuma novidade, só que não vai ter nenhuma explicação extensa ou deslocada do enredo. Não vai ser nesse capítulo que isso vai acontecer, mas eu queria dar um aviso bem antecipado: para quem não gosta desses temas, não perca seu tempo. Também queria avisar que a real personalidade deles logo vai aparecer.
A verdade é que vou escrevendo conforme as ideias vão aparecendo, então, se você ver algo que não faz sentido ou ver um furo narrativo, me informe. Até porque depois que terminar essa primeira versão, vou revisar.
Obrigado pelo apoio e sejam bem-vindos quem está chegando agora. Todos me encontraram no tumblr ou vieram do Spirit? Vou adorar conversar com vocês nos comentários ou asks!
Boa leitura!
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV
Como previsto, era um novo dia. O sol brilhava forte pelas persianas, os pássaros cantavam e eles estavam atrasados. Entretanto, o que lhe preocupava não era o fato de ser quase sete horas da manhã e sim que alguém estava batendo na porta, e esse alguém ser sua irmã, Bianca, que geralmente estaria muito longe dali em sua primeira aula do dia, parada no lado de dentro do cômodo, os observando alegremente.
Aquilo era um pesadelo, essa devia ser a única explicação para justificar a cena em que Nico se encontrava. Percy contra suas costas, o abraçando apertado com apenas um lençol escondendo suas virilhas. Se Bianca decidisse puxar o lençol, veria tudo, as marcas nas costas de Percy e o cupão no meio de suas pernas, impossível de não reparar mesmo daquela distância. E ao contrário do que ele pensava, Bianca decidiu por ser bondosa. Ela deu um tchauzinho com um sorrisinho de canto e fechou a porta suavemente, embora ele conseguisse ouvir o som da risada dela enquanto se afastava pelo corredor. E de novo, ele se perguntava o que estava fazendo. Ele nem… nem tinha retribuído Percy na noite anterior. Ele era a pessoa mais mesquinha e egoísta desse mundo tod--
Nico teria continuado seu autoflagelo se não tivesse sentido uma risada silenciosa contra suas costas.
— Você está rindo de mim? — Nico disse, se virando nos braços de Percy. O garoto estava acordado e com um daqueles sorrisos que o enfurecia e excitava ao mesmo tempo.
— Você tem que admitir, é bem engraçado.
— Não é não!
— Qual a novidade? Não é a primeira vez que alguém pega a gente dormindo junto.
— É? Mas é a primeira vez que estamos pelados!
— Oh. — Percy diz, seu sorriso se suavizando. — É melhor ainda.
— Seu-- seu--!
Nico se levantou mais rápido que um foguete, pegou a primeira coisa que viu e jogou na cabeça de Percy. Quando viu que era um travesseiro, pegou o objeto de novo e bateu com ele na cabeça de Percy até que seus braços começaram a doer e ele foi obrigado a parar, se acomodando onde estava, e que ele percebia só agora ser o colo de Percy. O que mais o irritou foi o fato de Percy nem ter tentado se defender, rindo, estatelado na cama como se fosse o dia mais feliz de sua vida.
— Percy!
— Deuses! Acho que vou morrer. Eu voltei no tempo por acaso? Eu ainda me lembro--
— Não se atreva! Quantos anos você tem?
— Dez. Quer brincar de casinha como a gente costumava? Eu vou construir um forte com cadeiras e cobertores e a gente pode--
— O que deu em você hoje, hein?
— Eu estou feliz. Você não está?
Nico parou no meio de outra reclamação, percebendo que estava pelado e ainda sentado no colo de Percy, exatamente como em outras milhares de vezes, mas que dessa vez, significava muito mais.
— É claro que eu estou. Você não precisa voltar para o maternal.
— Por que não? Era mais divertido do que fingir ser um adulto responsável.
— A gente não está fingindo… está?
— Nico. — Foi o que Percy disse antes de se sentar e o abraçar forte pelo meio das costas. — Eu posso fingir muitas coisas, o que eu sinto por você não é uma delas.
— Eu não entendo porque logo agora. O que mudou?
— Tudo mudou. Você foi embora.
— Per… eu não sabia que você se importava tanto, pensei que… era melhor se você não tivesse uma sombra te seguindo pelos cantos.
— Nico. — Agora Percy parecia estar em dor. — Quem te disse isso? O que te faria pensar assim?
— Bem… é que… você sabe… ela disse aquelas coisas e eu me perguntei “e se for verdade?”. Pensei que um pouco de distância ia ser bom.
— Pra quem? Pra mim ou pra você?
Era uma boa pergunta. Ele só não queria se sentir tão mal a cada vez que via aquelas pessoas no corredor do colégio, murmurando em suas costas, coisas que ele nem queria saber o que era, mas que fundo já suspeitava o que poderia ser.
— Me responda. — Então, Percy segurou em seu rosto e o fez encará-lo. — Do que você estava fugindo?
— Faz diferença agora? O que você vai fazer? Ir atrás dessa pessoa e dizer como ela é horrível? Do que… do que adianta ficar olhando para o passado?
— Quando foi que você cresceu tanto? — Percy não parecia feliz com isso, no máximo resignado.
— Quando eu tive que deixar para trás a coisa que eu mais amava.
Isso finalmente fez Percy se calar, olhando para ele de forma tão triste que parecia que Percy cairia no choro a qualquer momento.
— Eu sei quem fez isso, eu precisava ouvir da sua boca. Não queria acreditar que ela faria algo assim.
Nico se pegou sorrindo, embora fosse um sorriso murcho e triste. Essa era a verdade, pessoas eram más e algumas delas fariam o impossível para conseguir o que queriam. O segredo era não ser inocente e se proteger, ou tentar ficar longe da ira delas. O que eles poderiam fazer além de tentar? Ele abraçou Percy bem apertado e colocou a cabeça sobre o ombro dele. Já que eles estavam atrasados, não tinha porque apressar as coisas.
***
Quando eles enfim desceram as escadas de banho tomado e cabelos penteados, o café da manhã já estava na mesa; ovos, bacon, café e suco. Algo simples, mas que eles raramente tinham tempo para fazer. Por que eles não tinham? Ah, agora ele lembrava. Ter que correr de Will ou explicar para o pai porque ele não queria passar tempo na empresa de fato tinha tomado todo o seu tempo e o de Bianca também, que corria de Hades tanto ou mais que ele. Mas, aqui? Na quietude sem pessoas os perseguindo era o paraíso, era um peso que finalmente tinha saído de suas costas. Provavelmente não ia durar muito, infelizmente. Era por isso que Nico queria ir devagar, e talvez assim, ele tivesse um tempo para organizar a mente e decidir o que fazer a partir daquele momento.
— Tudo bem? — Percy disse no corredor, assim que eles saíram do quarto, indo em direção às escadas para chegar no andar térreo. — Você está muito quieto desde que entramos no banho.
— Hm. — Ele era tão óbvio assim ou Percy apenas prestava atenção? — Eu estava pensando…
— No quê?
— Eu… eu só quero terminar o colégio sem drama, sabe? Me formar e tentar fazer algo útil da vida.
— Isso é sobre a gente?
— Falei sério quando disse que não queria um namorado.
— Tudo bem. — Percy acenou, todo sério, embora ele tivesse as mãos sobre os ombros de Nico enquanto eles desciam as escadas, perto demais para falar a verdade. Mas era um perto que Nico gostava, mesmo que soubesse que isso tornava as coisas mais complicadas. — Você vai parar de falar comigo ou é sobre o sexo?
— Eu… — Era outra boa questão. Ele queria se afastar de Percy?
— Então, não há motivo para colocar rótulos no que a gente é. É só um nome. Nunca vou pedir algo que você não está interessado em oferecer.
Nico sabia disso, Percy nunca tinha feito isso antes e não era agora que o amigo começaria a forçá-lo a algo. De fato, Percy tinha sido tão paciente que ele tinha confundido cuidado com desinteresse durante todos esses anos. Agora, ele entendia. Bem, ele entendia por causa do dia anterior. Era revelador. De verdade.
— Percy, olha--
— Eu entendo mais do que ninguém, mas isso não muda nada entre a gente. Não estou com pressa e não vou a lugar algum.
— Você promete?
— Eu prometo. Sou o mesmo velho Percy e você é o meu doce Nico. Nada vai mudar.
Nico piscou lentamente e se viu perdido nos olhos de Percy, preso em cada palavra e em cada sussurro proferido. Ele sabia de tudo isso e odiava como o apelido agora soava sexual, “Meu pequeno Nico” ou “Meu doce Nico”, saindo dos lábios de Percy num tom tão possessivo e quente que ele devia correr para bem longe enquanto ainda podia. Sabia que devia, e esse era o problema, a vontade e a compulsão de se aproximar de Percy eram maiores do que qualquer racionalização que ele pudesse ter. Quando percebeu o que acontecia, se viu prensado contra a parede ao pé das escadas, Percy colado a ele, mãos em sua bunda, quadris se roçando aos seus e os dedos de Percy o puxando pelos cabelos naquele tipo de beijo indicado para a privacidade de quatro paredes.
Ele não se lembrava de Percy ser assim, tão intenso. Tudo isso realmente era porque ele tinha ficado longe por dois anos? O garoto que ele conhecia era doce, gentil e bondoso. Agora, na maioria das vezes, ele mal conseguia se controlar quando Percy decidia que falar não era o que eles deviam fazer. Como nesse momento, sentindo o quadril de Percy se esfregando contra o seu, quase o fazendo gozar nas calças feito um adolescente à flor da pele, algo que ele nunca tinha sido.
Reunindo forças de onde ele nem sabia que tinha, Nico arrastou seus lábios para longe dos de Percy e respirou fundo para em seguida o empurrar para longe, apenas o suficiente para desgrudar seus corpos, segurando Percy pelos ombros numa distância segura.
— Você não pode fazer isso. Eu não consigo. Você disse que não me forçaria.
— Não estou te forçando. — Então, Percy pensou de novo e completou: — Me desculpa. Não vou fazer de novo.
Nico não sabia se acreditava. Aqueles olhos verdes sobre ele, tão intensos que pareciam queimá-lo onde quer que pousassem e o respirar rápido e arfado lhe diziam outra coisa, lhe diziam que se Percy pudesse decidir eles não estariam parados no meio das escadas.
— Percy, acho que isso não vai dar certo.
— Eu disse que sinto muito. Tive que esperar por muito tempo. É só isso. Não sou um monstro, não importa o que as pessoas digam.
— Ninguém disse nada. — Bem, não desde que ele foi para o exterior. Ele se lembrava de como Lou e Alabaster insinuaram que Percy estava esperando o momento certo para atacar. E tudo o que ele tinha pensado na época era “E daí se Percy estivesse? Eles estavam com inveja?” No fim, ele tinha ido embora com o coração partido e outro trauma para a coleção.
— Hm, lindo. — Percy sorriu e dessa vez Nico estava prestando atenção. Percy deu um passo para a frente e ao contrário do que ele esperava, Percy não tentou beijá-lo, quer dizer, não nos lábios. Percy segurou em suas mãos e as levou aos próprios lábios, beijando cada dedo separadamente. — Eu nunca faria qualquer coisa que pudesse te machucar. Espero que você saiba disso.
— Eu sei. — Nico achava que sabia, mas ele tinha descoberto que pessoas boas podiam fazer coisas ruins e depois de seu último relacionamento, ele não tinha certeza de nada. — Só… vamos devagar, sim?
— Claro, Nico.
Percy sorriu mais uma vez e deixou que ambas as mãos se separassem apenas para segurá-las em um aperto reconfortante, enquanto os dois olhavam para suas mãos entrelaçadas. Hm, era uma cena que ele nunca se deixou visualizar antes, ele e Percy, um lugar tranquilo, natureza ao redor deles, talvez algumas cadeiras estiradas ao sol e eles dois juntos, segurando um na mão do outro enquanto observavam o sol se pôr. Talvez… talvez se ele tivesse sorte o suficiente. Num futuro não muito distante. Talvez se eles conseguissem--
— Aqui estão vocês. Quanto tempo vão ficar sussurrando no escuro?
Era Bianca. Quem mais poderia ser?
***
Por algum motivo, Percy queria rir, embora a experiência estivesse sendo mais estranha do que ele tinha previsto. Ao invés de encontrar Hades que tinha dito para ele que chegaria naquela manhã, era Bianca que tinha os recebido noite passada e aberto a porta para eles; ela não havia perguntado nada e apenas dito: — O quarto do Nico está no mesmo lugar.
Dando de ombros, ele tinha pegado Nico no colo e subido as escadas nem um pouco desanimado pela presença de Bianca. Percy admitia que estava indo rápido demais, ansioso demais, porém, quem podia culpá-lo quando assim que entraram no quarto Nico tinha gemido suavemente e o beijado mais doce ainda, começando a tirar as próprias roupas e se deitando no meio da cama com as pernas abertas? Ele era humano, e como o ser fraco que era, fez o que Nico não tinha coragem de pedir, mas que dizia com o olhar e toda aquela pele exposta. Percy tinha se ajoelhado na cama, beijado desde as pernas de Nico até seu pescoço para enfim tocar onde ele mais queria. Talvez ele tenha se deixado levar um pouco, tocado muita força e quando viu Nico estava gozando em sua boca, em seu rosto, gemendo como se doesse e se contraindo tanto que por um momento achou que Nico fosse ter uma crise de epilepsia, o único motivo dele não se preocupar foi a expressão de puro êxtase no rosto moreno e delicado, o suspiro arfado quando Nico relaxou na cama e fechou os olhos, calmo e contente.
Ele nem tinha se importado com o resultado, ele excitado e frustrado, e Nico dormindo tranquilamente. Era sua culpa, além de que Nico não tinha nenhuma obrigação de retribuir, eles sendo namorados ou não. Respirando fundo, tudo o que Percy fez durante longos minutos foi observar Nico dormindo confortável na cama, braços estirados em cima da cabeça, agarrando os travesseiros, pernas abertas e membro agora flácido, pequeno e recolhido no caminho de pelos negros e ralos que iam desde a parte baixa de seu umbigo até sua virilha, ainda molhados por saliva e sêmen. Percy queria voltar a tocá-lo naquele mesmo instante, excitar Nico mais uma vez e ver quanto tempo ele demoraria para gozar de novo.
No fim, fazendo esforço para se afastar, Percy saiu da cama devagar para não acordar Nico, entrou no banheiro que ficava dentro da suíte e abaixou as calças, seria mais seguro se ele cuidasse das coisas longe de Nico, apenas para ter certeza que conseguiria se comportar o resto da noite; sabia como Nico era desconfiado quando se tratava de sexualidade e confiança, principalmente quando um ano atrás Nico tinha terminado com o namorado e não contado a ele qual o motivo. E mesmo que ele suspeitasse o que tinha acontecido, isso também não era de sua conta. Se Nico não queria contar a ele, Percy devia respeitar sua decisão. Por enquanto.
Dessa forma, ele tinha cuidado das coisas mecanicamente, encontrado uma tolha limpa, a umedecido com água morna e tinha limpado Nico para logo em seguida tirar as roupas e se deitar na cama com ele. Percy mal tinha deitado a cabeça no travesseiro quando Nico o abraçou pelo pescoço em seu sono, se acomodando contra ele. Pernas contra pernas e peito contra peito, praticamente o beijando, estirado contra seu corpo.
— Senti sua falta. — Nico tinha murmurado, suspirando contente e voltado a relaxar em seu sono que se aprofundava uma vez mais.
Percy achava que aquele tinha sido um dos momentos mais felizes de sua vida, Nico depois de tanto tempo se deixava ficar vulnerável perto dele quando Percy pensava que essas cenas nunca mais se repetiriam.
Sentindo um aperto no coração como se ele fosse explodir a qualquer momento e querendo chorar, Percy enfim se permitiu fechar os olhos e aceitou seus sentimentos. Ele amava Nico, nem o tempo ou outras pessoas fariam com que essa mesma sensação de completude se instalasse; ninguém o fazia se sentir tão bem e tão poderoso como Nico fazia, ninguém o fazia rir ou chorar com tanta facilidade, ou gerava essa vontade louca nele de ser o melhor só para ter certeza que seria capaz de dar tudo o que Nico precisasse.
— Eu também senti sua falta. — Percy acabou murmurando de volta antes de cair no sono, puxando Nico para mais perto e enfim se deixando levar.
Agora eles estavam sentados à mesa da cozinha, Bianca sentada em frente a ele enquanto Nico se sentava a seu lado, enchendo um prato com comida e uma xícara com café puro e sem açúcar, entregando a ele.
— Você ainda se lembra. — Ele murmurou e pegou a xícara, tomando um gole e inalando a fragrância de café recém feito e recém-moído, não tão forte como ele gostava, mas era de qualidade exemplar. Era tudo tão familiar que Percy se pegou sorrindo, observando Bianca sorrir e Nico fingir que não estava encabulado pelo elogio. Nico nunca foi muito bom em recebê-los.
— Eu não fiz nada.
— Hm. — Ele murmurou, tentando não provocar Nico ainda mais. Porém ele não podia evitar, seguiu Nico com o olhar, o vendo finalmente se sentar e pegar um copo com suco de laranja, dando um longo gole antes de se concentrar em seu prato, quando Bianca o encarou e perguntou:
— Percy Jackson, o que te traz aqui?
— Nico. — Ele disse e sorriu para Bianca. Entre eles nunca houve espaço para nada além de sinceridade sem rodeios. Afinal, ela tinha permitido que Nico praticamente se mudasse para sua casa naqueles longos e magníficos anos e ele não faria nada que pudesse quebrar a confiança entre eles.
— É sério dessa vez?
— Sim.
— Tudo bem.
Bianca acenou, satisfeita. Ela se voltou para sua comida e levou uma garfada de ovos aos lábios.
— O que foi isso? — Nico perguntou, largando seu garfo. Ele cruzou os braços e os encarou.
— Eu queria saber. — Bianca deu de ombros. — Ontem vocês chegaram tarde.
— Não pode ser! — Nico cobriu o rosto e gemeu, ansioso. — Você viu a gente?
— Eu vi tudo.
O silêncio se fez, porém, não por muito tempo. Nico empurrou sua cadeira para trás e se levantou, cambaleando.
— Eu preciso… preciso pegar minha bolsa.
O que era apenas um motivo para ele se esconder durante algum tempo ou até que o rubor sumisse. Percy observou Nico se arrastar para fora da cozinha e se virou para Bianca.
— E, então? — Ele perguntou. Sabia que Bianca queria falar algo, mas não queria que Nico escutasse.
— Você parece diferente.
— Como?
— Mais… decidido.
— Algumas coisas aconteceram.
Quando Bianca não disse mais nada, ele deu de ombros e continuou:
— Nico foi embora e eu descobri algumas coisas.
— Sim?
— Nada demais.
Bianca levantou as sobrancelhas e Percy se rendeu.
— Parece que eu era muito bonzinho e inocente. Então, decidi não ser mais.
— Não me diga.
— Ninguém me conta essas coisas! Pensei que Nico não pensava em… em…
— Sexo?
— Aparentemente, eu estava errado e ele pensou que eu não estava interessado.
— Hm… — Bianca olhou por mais alguns momentos para ele e teve misericórdia. — Não é sua culpa, era aquela garota loira que vivia atrás de você.
— Porra, eu nem gosto de mulher!
— É? Eu tomaria mais cuidado se fosse você.
Percy sabia que aquilo não era uma ameaça e sim um aviso, pois Bianca nunca faria nada para ficar no caminho da felicidade de Nico.
— Você acha que eu devia fazer algo mais drástico?
— Eu acho que o Nico faria algo drástico se ele pensar que está atrapalhando.
Percy parou de respirar por um momento e percebeu a gravidade do problema, só agora ele via que Bianca parecia preocupada. Ela não estaria em casa quando a responsabilidade sempre veio em primeiro lugar para os Di Angelo; ela não estaria perdendo aquele precioso tempo se Bianca não pensasse que fosse extremamente importante.
— Eu vou cuidar de tudo. Você não precisa se preocupar.
— É o que eu espero.
Com isso, ambos baixaram a cabeça e continuaram a comer até que Nico voltou, mais calmo e composto. Ambos terminam de comer o resto da comida, e apressado, Nico logo o puxou pela mão e em direção ao carro estacionado em frente a casa dos Di Ângelo.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Obrigada por ler!
Hi, how are you? This chapter is a direct follow-up to the previous chapter. If I remember correctly, it has something to do with silk… +18!
Have a good read!
CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III / CHAPTER IV / CHAPTER V / CHAPTER VI / CHAPTER VII / CHAPTER VIII / CHAPTER IX / CHAPTER X / CHAPTER XI / CHAPTER XII / CHAPTER XIII / CHAPTER XIV / CHAPTER XV / CHAPTER XVI / CHAPTER XVII / CHAPTER XVIII / CHAPTER XIX / CHAPTER XX / CHAPTER XXI / CHAPTER XXII / CHAPTER XXIII / CHAPTER XXIV
Percy couldn't stop asking himself, did Nico have any idea how obedient he was? It wasn't normal, he was sure of that.
Percy had met many subs up until that point and none of them, no matter how much they swore eternal servitude, none of them obeyed him without hesitation. He had the impression that for most people submitting to others was just part of the fun, and as soon as it wasn't so fun anymore, that submission would disappear in the blink of an eye. That’s the real reason he had refused to accept anyone other than Nico; if Percy was willing to commit himself completely, total obedience was the least he expected to receive in return, during sex and outside of it.
That turned out to be the only reason he would get down on his knees in front of someone, although being able to touch Nico wrapped in silk would change his mind very quickly any other day. Nico had even shaved from head to toe, smelling nice and soft. Hands holding the sheets above his head and legs spread, Nico moaned. Indeed, a beautiful gift decorated with a silk bow. And if Nico was his to have, Percy would do as he pleased. He would make Nico understand how things worked here, exactly as Nico had written in the diary.
It was so fast that Percy didn't even have time to prepare himself. Nico arched his spine and writhed all over, cumming in his mouth. Maybe he had gone too fast, too soon. Nico wanted to surprise him, didn't he? Then Nico would get a surprise too.
“So beautiful. That was fast.” Percy said, seeing Nico's reaction to his voice.
Percy had discovered that if he talked to Nico during sex, it was easier to keep Nico present in the moment instead of letting him get carried away on endorphins. Percy liked to see when Nico got carried away too, but for what he was going to do, it was better for Nico to be conscious. Or as conscious as possible.
“Do you think you can take it one more time?”
“Hm?” Nico murmured, slightly lost. He blinked slowly and looked in his direction, docile and submissive.
“Do you remember your word? Repeat it for me.”
“Pie.”
“Good boy. Now, I want you to hold here.” Percy took Nico's hand to his hair and made him grab it.” If it's too much, pull hard or use your word. Do you understand?
Nico nodded and opened his eyes wide, seeming to understand what was happening. Still, Percy waited a few moments and only when Nico spread his legs wider did Percy lower his head again.
He placed Nico's legs on his shoulders and gave his semi erect cock a long lick, starting at the base and licking the short length until he reached the little head, now slightly reddish. He sucked the tip, using his tongue to gently brush there and then, he enveloped it completely, going down to the base. Nico was so soft that Percy wanted to bite it, so small and cute, knowing that the member would never reach his throat, fitting perfectly on his tongue.
He heard a long moan, feeling Nico grow a little in his mouth, and yet, that was one of the most comfortable blowjobs he had ever given in his life. Not that Percy had given many, but... it was fun. It even seemed like no one had done that for Nico before him, if it were for the way Nico moaned, which was a shame. Better for him, so he could enjoy this unique moment knowing he was the first one. Anyway, he would make Nico understand who had the power there; if Nico had decided to provoke him, he would have to face the consequences too.
Percy heard another moan, this one much deeper, and looked at Nico, pressing his lips together as he moved down Nico's member once more. The little boy was still wearing the top of his lingerie, a pink bra, with an almost transparent texture, that stretched across his chest, highlighting his erect nipples. The thong, a small triangular piece of fabric as transparent as the bra, was held up by one of his long, soft legs. And in that, Nico was right. Percy liked pretty things, but he had never thought that something so feminine would catch his attention like that. Then he heard another moan, seeing Nico's chest rising and falling faster, his legs wrapping around Percy's neck, his grip on his hair firmer, but still delicate.
Should Percy help him out? Yes, that's what he was going to do. Percy pulled away for a moment, wet his fingers with saliva, and then slid them down, finding Nico's entrance that was pulsing uncontrollably.
“This was missing, hm? I know how much you like it.” Percy massaged the wrinkled skin for a few moments and then his fingers entered, sliding inside without any problems.
Today Nico was full of surprises. The little boy bent over and again, he squealed at the top of his lungs, not giving Percy time to prepare himself; Nico moaned for a long time, pulled his hair and came on Percy's face, hitting him on the nose and cheekbone, feeling the liquid run down his neck. It hadn't been much, but it had been enough to leave a viscous trail on his skin.
“Hm.” Was all Percy said, feeling a sense of revenge rise.
Percy wanted to laugh and comfort Nico at the same time. Although Nico hadn't stopped him or said anything, Percy could see how overstimulated the little boy was, his member becoming quite red. Nico had always had sensitive skin, but Nico getting aroused over and over again made the experience even better. However, nothing compared to the moment when Percy looked up and saw the first tears fall, slow and hot, while Nico remained lying on the bed, breathing fast, his face contorted in a mix of pain and pleasure, looking lost in confusion.
“My baby is doing great. Can you get one more, can't you? Just one more?”
Nico whimpered and opened his mouth only to close it on a moan, this one low and needy. Percy had started to move his fingers, opening him again, slowly and unhurriedly.
“Does it feel good? Hm? That's my boy. Slow.”
Percy couldn't resist and slid up until he found Nico's lips, kissing him while his hand continued to move inside Nico, two fingers turning into three, going deeper and finding that little spot that made Nico shudder, now grunting, being overcome by pain. Or so it seemed to Percy. Nico was cumming again, his small member pulsing between them and releasing a few drops that ran down the length, stopping at the base.
“Good boy. So obedient.” He said and kissed Nico once more, deepening the kiss.
Percy pulled Nico up and pressed him against the pillows, watching Nico struggle with the intense sensations. It was perfectly normal, the shivers and the tears, the breathlessness. Percy knew this because he had experienced what it was like to be a submissive. How could he dominate if he didn't know what it was like to be dominated?
It wasn't important, no one needed to know that. So Percy pulled Nico against his chest and began to comfort him. He massaged Nico's hair and pulled a blanket over him, letting Nico cry as much as he wanted. He allowed Nico to wrap his arms around his neck and rest his head on his shoulder, curling up against him and… and then Nico sighed, his features relaxing almost miraculously, like a contented, content baby in his parents' arms. Now, why Percy felt like he had failed was beyond him.
“I'm… a good boy… now?” Percy heard Nico whisper against his neck, hugging him tighter.
“You always are.”
“So… why… why… was I being punished?”
“Do you think this is a punishment?” Percy said, letting the question hang in the air for a few moments, stroking Nico’s back.
“Hm… I don’t think so.”
Ahg! How could he scold Nico or teach him a lesson, when Nico was acting like this, all cute and delicate, sounding so vulnerable that it made him feel like a monster?
“Baby, I don't like it when people surprise me.”
“I know… it’s just… I bought this and… I wanted to hurry things along! Then you gave me the choker and…”, Nico stopped talking, like he had remembered something and calmed down again. “I thought you would like it. I didn’t know you would be so mad at me.”
“I'm not mad.” Maybe he was annoyed at first, now all that was left was pleasure and contentment. “Let me know next time, okay?”
“Yes, Percy. What can I do to apologize?”
That's when the punch in the gut came. Nico turned in his arms and faced him, showing him his teary eyes and reddened mouth, looking sincerely remorseful.
Gods! Percy had forgotten how manipulative Nico could be.
“I swear, I just wanted to--”
“Enough, Nico. You are forgiven.”
“Am I?” Nico pouted cutely and put her arms around Percy’s neck again. “So why didn't you fuck me?”
“Is that why you think it’s a punishment?” Percy said, shaking his head. Nico was unbelievable.
“And isn't it?”
Percy wanted to laugh. He did just that. He hugged Nico tightly and laughed like a maniac, feeling the tension leave his body. He had made Nico cum to the point of pain and what Nico didn't like was that he hadn't fucked him?
“Then…?”
“Then, what?”
“Will you?”
“Nico!”
“You're hard… I thought we could.”
“Doesn't it hurt?”
Ah. There it was! The blush spread across Nico's face and down his neck faster than Percy could process, Nico trying to shrink back against his shoulder, escaping the question.
“Answer me.”
“Maybe. Just a little.”
“Well, well. Do we have a masochist here?”
“What?” Nico raised his head and looked at him with his chin held high, his shyness quickly disappearing. “I didn't ask you to stop. You stopped because you wanted to!”
By now, his reaction was automatic. Percy pulled back the blanket and smacked Nico's ass, hearing the satisfying smack echo through the room. And Nico? The little devil merely groaned and glared at him, returning to his normal, calm behavior.
“You asked me to pull your hair if it was too much for me. And I didn't. I thought it was obvious.”
“Baby, give me a break. We'll get there.”
“I don't care about that. You didn't hurt me. That's all, you know? I liked it. But if you want to…” Nico shifted in Percy's lap and pressed himself against the bulge there over his jeans.
Percy was so lucky. He didn't deserve someone so perfect.
***
“I don't care about that. You didn't hurt me. That's all, you know? I liked it. But if you want to…” Nico shifted in Percy's lap and pressed himself against the bulge there over his jeans.
Percy was so lucky. He didn't deserve someone so perfect.
“If you want it, prove it to me.”
Percy wasn't serious, not really. Anyone in Nico's shoes would be at least sensitive, right? Percy just couldn't believe what he was seeing. Nico looked down, seeming uncertain, and then looked back at him, begging with his eyes.
“Can I?”
“Of course, baby.”
“I was thinking… if I’m your baby, you have to be my papá, right?”
Percy thought he was having an aneurysm, it had to be it.
“Your papá?” Percy murmured weakly, feeling his legs go weak.
“Mio papá.” Nico confirmed, snuggling into him, kissing his cheek. “It's a fair trade. Il tesoro e il papá.
In the end, Nico smiled at him all angelic and slid off his lap, and as if it were something natural, he knelt between Percy’s legs, now looking very closely at the volume that was there.
“Papá, it's so big. I don't know how it fits.”
Percy had to laugh, Nico sounded almost innocent and curious, like a real baby. Not that babies and their parents did that kind of thing. Was this another fantasy of theirs? The little boy and the protective daddy? Now that Percy thought about it, that was their case. Either way, Nico didn't seem interested in talking.
The little boy placed his hands on Percy's legs and massaged him slowly through his clothes, long enough to see the bulge increase.
“Can I really?” Percy confirmed, what else could he do? Nico looked so handsome, wearing lingerie chosen especially for him. The least Percy could do was make sure Nico would also leave satisfied.
Percy unzipped himself, reached inside his pants and pulled his cock out. Well, he wasn't smiling anymore, feeling himself relax, trying not to show how just the image of Nico kneeling at his feet affected him.
“Do you like what you see?”
“You rarely let me touch you.”
And touch was what Nico did. He held the base and brought his lips to the head, kissing it slowly. He licked the tip and slid down even more slowly, pressing his lips together as he went.
“Is that okay? Is it good?”
No, Percy wasn't okay at all. Nico had spoken with his lips still pressed against his skin, moving his hands as he looked up at Percy. It would be best if they end this now before something more... intense happened.
“That’s great. Why doesn't my baby come here?”
Nico went, of course, exactly like the well-behaved baby that he was.
Nico stood up, and surprising him, sat on his lap, holding his cock once again.
“Can I? Please?”
Percy didn't have much time to respond, because in the next moment, Nico opened his legs wider and guided Percy’s member to his own entrance.
It was like coming home after a tiring day and being greeted by your favorite person in the whole world. Nico moaned softly, rocked slowly and then the head entered, sliding inside the tight and almost dry place. Well, Percy thought they would have no problem with that, Nico didn't even wait for a few seconds before starting to rock on top of him, with each movement going a little deeper, letting his member open the way.
“Baby… ah… you're going to hurt yourself-- ah.”
This was too much for Percy. He grabbed Nico around the waist and turned them over on the bed, getting the rest of the way in and sinking into Nico's body, who was now sprawled on the mattress, back against the sheets, moaning without shame.
“I like it!” Nico whimpered, wrapping his legs around Percy, his head thrown back.
“So, why are you crying, hm?”
Maybe they should stop. It was clear that Nico was at his limit, and he was getting there himself. Although it was much more psychological than physical.
“Please, Papá. I want you to cum inside me. I swear, you're not hurting me.”
Percy had promised that he would trust Nico's judgment, even when he was in this state, high on endorphins. Percy had tried, and for that, no one could blame him.
“Okay, baby. Slow down.”
Slowly, as slowly as Percy could, he began to move inside Nico. Small, aborted movements, short enough to make Nico arch his spine and squeeze his feet tighter around him. And if Percy himself hadn't been watching Nico's reaction, he wouldn't have believed it. Nico was erect once more, but he was moaning like he were dying, tears streaming down his delicate features. Which was contradictory, since the expression on his face told a different story, reflecting pure ecstasy.
“Papá.” Nico murmured and suddenly, he tensed completely, almost jumping out of bed.
Percy had no other choice, he held Nico in his arms, keeping him pressed against the bed and let himself go. He never imagined that an orgasm could be so exhausting.
***
“Did you like it?” Percy found himself asking.
They were once again under the blankets. He held Nico against his chest, staying as close to Nico as he could while he waited for his breathing to return to normal. The difference was that now Nico refused to let him move, not even to get a clean towel. The little boy remained under his body, face pressed against his chest and eyes closed in pleasure, legs and arms wrapped around him with the most content expression Percy had ever seen.
“Hmm?” Nico's response was a soft moan, his hands sliding down Percy's back, delicate like the sweetest caress, seeming to count the vertebrae of his spine.
It was relaxing, Percy could admit that. A slow movement that almost lulled him with his gentle touch, comforting him without Percy even knowing he needed to be comforted.
“The lingerie.” Percy explained, letting himself relax a little more, feeling himself sink against Nico's body. It made him think that, been so close, they would end up merging into one, exactly like two sides of the same coin.
“I liked it,” Nico murmured, his voice muffled against Percy’s neck, his breathing finally calming. “We should do this more often.”
“Hm.” Percy liked that idea. He liked it a lot. He especially liked how Nico was completely sincere in those moments after orgasm, when his mental barriers ceased to exist and everything was colorful and beautiful. “What about college, have you thought about it?”
“Per.” Nico complained without any shame.
Unlike what Percy was used to, he saw Nico push him by the shoulders and look at him, pouting angrily. Of course, Nico pushed him just enough to show his disapproval before he hugged him again and pulled him down back again, Percy practically crushing Nico's body beneath his.
“It's important.”
“No! You said you were going to decide everything for me.”
“Nico!”
Percy found himself laughing, feeling his entire body shake with the effort, Nico shaking with him, seeming even less approving. He didn't even see the need to scold Nico for the scream of frustration.
“Baby, don't do this to your Papá, okay?”
“Oh.” Nico said and suddenly, he buried his face in Percy’s neck once more, going back to massaging his back. “I don't know. What do you think?”
“Nico.”
“I want to know what you think about this. What do you want to do?”
Well, when Nico spoke like that, softly and so politely…
“It would be easier to stay close to home. Sally won't be working forever.”
“Oh.” Nico said again, as if the thought had never crossed his mind. “I know family is important to you.”
“What you want is also important.”
“Okay, I understand. But…” Nico hesitated for a moment, seeming to choke on his words. “It doesn’t matter to me. I just want to be with you. It doesn’t matter where.”
Percy knew all of this, he was tired of knowing, but not enough to say something that would make Nico try even harder to be that perfect person he thought he needed to be.
“So if I said we'll never go to Italy, is that okay? That I'll never let you see your family?”
Nico nodded and curled closer into his chest, and even though Percy couldn't see it, he could feel the sadness radiating off of Nico.
“Baby, I don't mind doing these things for you. Small decisions that don't affect our lives. I don't want you to regret it in the future because you allowed someone else to live your life for you.”
“You never did that.” Came the almost soundless whisper. “I never regret anything when you decide things. But when I decide? Everything turns into a mess.”
“Nico.”
“No, don't try to lie. That's the truth. I think it's better for you to decide these things, it's safer.”
“What about marriage? Are you going to let me decide everything too?”
This made Nico pause for a moment, and Percy felt relieved immediately. This meant that it wasn't a blind decision, because even though Nico was letting him take the reins of the situation, it was still a conscious decision that Nico made.
“I... I think... we can get married at Nona's house? It's very beautiful, it even looks like a painting.”
“Of course, baby. Whatever you need.”
“Can we also invite Clarice to be my Bridesmaid?”
Percy nodded, listening to Nico mumble one request after another, and with each word spoken, relief spread throughout his entire body. It was good to know that they weren't completely codependent on each other and that, in truth, this was just another choice. Even if, deep down, it felt like they had no choice at all.
Feeling genuinely content, Percy pulled Nico further up on the bed, placed his head on the pillow and continued to listen to Nico tell him the details about the wedding, his hesitation fading with every second he spent with Nico.
Thanks for reading!
Hello, how are you? I noticed that there was a part missing from the previous chapter. I've already put it in the full chapter, but it will also be here for those who have read the chapter before. It's a flashback to when Percy and Nico first met.
Happy reading!
Previous chapters: CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III / CHAPTER IV / CHAPTER V / CHAPTER VI / CHAPTER VII / CHAPTER VIII
Extra - Getting to know each other
Another scene from the past, when Percy and Nico first met.
Percy looked around, making sure no one was following him, and left the empty classroom. Ever since his family's restaurant had become five"star, the stalking had begun. People who had never spoken to him now wanted to be his friend, his best friends started treating him like royalty. No matter where he went, everyone knew his name, trying to get a reservation on behalf of other adults. He had learned very quickly how to avoid these people who were now almost everyone he knew. And you know what was worse? These people weren't interested in his mother's food, they were interested in who frequented the restaurant. It was so unfair! Even to go to the bathroom the crowds followed him without giving him a minute's peace. Tyson was so lucky! He’d already finished high school and was about to graduate from college. Percy had no choice but to deal with the gossip and greedy, self"centered people.
Looking once again at the empty corridor, he put his cell phone back in his pocket and went into the bathroom.
Ah, finally. Silence. Just him and the urinal. He unzipped his pants and...he heard a moan. Right next to him. Percy turned his face and there were three boys in a circle. He saw that one of them was unzipping his pants and the others were already without them.
Well, that was none of his business.
"No, please. I… I…"
"You what? Are you going to tell your little sister? Your Dad?"
"Please!"
Percy sighed and walked towards them. His mother hadn't raised him to watch someone being abused.
He stopped behind them, in front of the mirror, and saw what was happening. A boy with the softest, most feminine features he had ever seen was trying to cover his face and was cowering against the wall, he was so small that reacting against those boys would have been stupid. The problem was that he was so distracted by the boy's beauty that Percy ended up missing when one of the boys grabbed his own member and pointed it towards the boy on the floor.
"What are you doing?" Percy finally said. The boys were startled and jumped away, covering themselves as best as they could.
"We... hey, aren't you that rich kid?"
Just what he needed.
"I said, what are you doing?"
"It's not what it seems."
"Oh, is not? How do you explain that?"
The three boys and Percy looked at the little boy on the ground, who was hiding his face and crying pitifully.
"You know what? I don't want to know. If I catch you doing it again…"
"You have no proof!"
"Are you sure?"
The boys looked at each other and after a few moments, ran off. And Percy Finally could do what he needed to do and leave.
That is, if the little boy hadn't lifted his face and looked at him with those deep black eyes, swollen and shining from crying. Slightly curly black waves of hair and the most beautiful red lips he had ever seen. Percy admitted that he had frozen, enjoying the sight. He, who had never been interested in anyone in his eleven years of life, found himself enchanted. And even when the little boy bit his lips and looked at him, still lying on the bathroom floor, Percy couldn't stop staring.
"You didn't have to." The little boy mumbled, shrinking further against the wall near the sink.
"I... was the right thing to do." That was the truth, it was the right thing to do, but what wasn't right was to admire the beautiful little boy, especially in a situation like that. He felt like a monster. "What's your name?"
"Nico. Niccolas."
Hmm... Italian. They say it's the language of love.
"Percy Jackson."
"Oh." Nico said, looking him up and down, his high cheeks getting hotter. "You're not going to do what those boys wanted to do... are you?”
"What they wanted to do?”
Nico looked down and Percy followed his gaze.
Oh, actually, his zipper was still open, but now there was a certain... volume there.
"I'm nothing like those boys.”
"Aren't you?" Nico still looked doubtful, even though he himself had a bulge in his pants. A much smaller one that Percy seemed to be analyzing more closely than he should.
"I'm not." Percy turned around, trying to convince himself, and walked to the urinal again.
He pulled down his underwear and tried to concentrate. No one had warned him that it would be so difficult to relieve himself with an erection on the way. Percy took a deep breath, relaxing, and finally succeeded. When he returned to the sink, intending to wash his hand, he saw that the little boy was still on the floor, watching him get close.
Nico had been watching him... go to the bathroom? Since the area was wide open, it was impossible not to see.
"Do you need help?" He said as he washed his hands, staring at their reflections in the mirror. Nico looked scared and embarrassed, while he himself was serious and almost absent, showing no emotion.
"No! I mean, I'm fine. Thank you very much.”
"All right, then.”
Percy dried his hand and turned towards the exit. He had offered to help, hadn't he? From then on, it wasn't his responsibility what happened to Nico.
***
Percy had never realized how big that school was. Two indoor and two outdoor courts, fifty classrooms, ten laboratories. Swimming pools, jogging trails and even a forest with a variety of plantations. It was a good place for anyone looking for a well-rounded education, but also for anyone looking for a place to hide. Luckily, Percy had found just the perfect place; deserted and quiet, right in front of one of the open courts. Best of all, the view from the stands was very limited, preventing people from finding him easily.
He walked calmly through the school corridors and arrived at his favorite spot, determined to make a few baskets on the court and eat something quick before the next class. Percy intended to join the team and didn't want it to be out of sheer favoritism. That is, he was just about to enter the court when he saw a black head of hair on the far side of the bleachers. Now, he needed to know who it was, and only then would Percy know if it was still a safe place or not.
Percy hurried over and saw that it was the same little boy as last time. He had a cut in his lip and the right side of his face was purple. Percy had the impulse to ask who had done this to him, but remembered it was none of his business. Especially since Nico seemed to be fine, apart from his bruised face, and seeing that Nico was eating a small feast. Percy could see at least four different kinds of dishes, all arranged in little bowls, the sight warming his heart for some reason. It must have been the way Nico cowered, trying to hide from him, but he still stared at him, smiling.
Percy watched Nico pick up one of the lunchboxes and, as shyly as possible, offer it to him, saying: "Do you want some?”
Percy found himself walking the rest of the distance to Nico, abandoning his backpack and basketball at the foot of the bleachers, and sat down in front of Nico.
"I brought it too. My mother is a cook.”
"Ah." Nico muttered and shrugged, picking up his fork. "I always make a lot. See?”
Nico then opened the other two lunchboxes and showed them to him. Vegetable pie with cheese. Meatballs. Calabrian bread. Cake, too.
"Do you? And your mother?”
"I don't have one. She's dead.”
That's when Percy realized what he was doing. Like a weirdo, he watched Nico eat as if it were the most wonderful thing in the world while the boy ate alone, having to make his own food.
"Your father? You must have one, right?”
Nico denied it and stuffed another piece of pie into his mouth, ignoring all the other dishes. "Dad's always traveling.”
"So...?”
"I learned from Mama before she died. Her food was the best!" But Nico said it so happily that Percy felt better.
"Who looks after you?”
"I have a nanny. My sister, too! She's the best sister in the world." Nico continued eating happily and Percy felt something in his eyes. What was going on? This boy couldn't be so naive, could he? So... happy? How old was he? Nine? Ten? He must be younger than himself.
"You really don't want to? I did it all by myself!”
"Everything? Did you even reach the stove?”
"Yes, I did! The nanny just turned on the stove. I have a ladder near the table and…”
"Yeah?”
"You're very mean. I don't want to talk to you anymore!”
Percy couldn't stand it, he put his hand around his belly and laughed. It had been a long time since he had seen something so cute and funny. Nico's chubby cheeks inflating like a balloon, his arms crossed, his lips in an even cuter pout.
"How old are you, eh?”
"I’m eleven! What's the problem?”
"You're so short and small. Who's feeding you?”
And again, Percy couldn't take it. Laughing at his own joke, he let himself fall backwards onto the bleachers, laughing and laughing until his breath died away and then came back, a happy smile remaining on his lips long after his crisis had passed.
"Are you okay?” Nico asked in a small, soft voice, making his heart melt.
Percy opened his eyes to see that Nico had approached where he was laing, sitting on his knees, all worried, his black eyes wide and cheeks flushed.
"So…" Percy said, trying to stop smiling. "We're in the same year. Why haven't I see you around?
"I saw you.” Nico said and lowered his eyes to his lap. "It's hard not to when people only talk about you.”
"What they say?”
"You get the best grades. You're the best at sports. You have the best girlfriend. That sort of thing.”
"Who is that girlfriend?”
"I think… Annabeth Chase? I'm not sure. I arrived a few weeks ago.”
"That's good to know.”
"Know what?”
"That I have a girlfriend.”
"You… don't know?" Nico tilted his head like a confused puppy and that got another laugh out of him. This time, Nico laughed along. He seemed to be holding back his laughter, but when Percy didn't stop, Nico found himself with no escape, joining in.
"You're funny.” Nico told him.
"No, you are.”
And like third-graders, which they both were, they laughed again as they heard the bell ring. Percy hadn't even realized that half an hour had passed, which was more time than he usually spent with his old friends. And what that said about him, hm?
"We have to go." He heard Nico say.
They really did.
In a hurry, he helped Nico collect the lunch boxes and accompanied him to his next class, discovering that Nico was in fact in the same class as him. Was Percy so distracted by trying to hide that he couldn't see what was going on around him? Well, that would change from that moment on.
-------------------------------------------------------------------------
Thanks for reading!
I saw one REALLY good piece of writing advice which is try to avoid using the protagonists pronouns bc it creates "psychic distance" between the reader and the protag. so avoid using "I/he/she/they saw the window" and instead describe the window, because it's implied the protag is looking at the window if you're describing it, if that makes sense.
so instead of: "I looked to the sky and saw birds flying above." you would write something like "Up in the sky, birds flew in formation." which not only gives a better description of the event, but allows the reader to feel part of it, rather than just observing an observer. obviously there are instances where you have to use pronouns, in most action sentences you need them. but things relating to the senses can be described without creating that distance
My latest cartoon for New Scientist
Oiiii, como vai? Calma que logo vem novos episódios na fics em andamento. Só que eu estava com vontade de escrever algo diferente, algo que eu ainda não me apeguei. E aqui está, 2 mil palavras. Não sei se é exatamente uma shortstory, mas espero que vocês gostem.
Nico acordou naquela manhã, lentamente. Primeiro foram os suaves raios de sol que escapavam pelas persianas, depois, ombros largos contra suas costas, braços que rodeavam seus quadris e então, sentiu dedos deslizarem entre suas pernas, gentis, ainda que a sensação deles deixasse um rastro áspero e quente em seu explorar, navegando brevemente por seu membro fortemente preso e enfim chegando a sua entrada, roçando suavemente, fazendo Nico estremecer apenas com o toque delicado ao redor da entrada levemente enrugada, seus músculos ainda relaxados da noite passada.
Nico respondeu imediatamente, e da única forma que ele poderia responder, do jeito que Percy havia lhe ensinado. Ele gemeu contra os travesseiros e permaneceu exatamente como estava, do jeito que Percy tinha o posicionado da cama; deitado de lado, encarando a parede do quarto, pernas ligeiramente afastadas, relaxado contra os lençóis. De fato, essa era uma das posições mais confortáveis para eles. Para Nico, era a falta de qualquer tipo de desconforto ou dor, para Percy, o acesso livre e desimpedido, não importava o que Percy tinha planejado para aquele momento.
Ele curvou as costas e agarrou o travesseiro, tentando respirar lentamente, sentindo os dedos de Percy finalmente aplicarem um pouco mais de pressão, ainda sem penetrá-lo, esfregando ao redor e deslizando um pouquinho para dentro para logo em seguida, voltar a se retirar com aqueles movimentos circulares ao redor, embora fosse a pressão certo e o ritmo perfeito, o enlouquecendo um pouco a mais a cada movimento.
Mas estava tudo bem, porque aquele era um momento especial, o primeiro dia do resto de suas vidas, o primeiro dia como casados. E depois de passar a noite inteira sem ter um orgasmo, na verdade, meses, Percy o mantendo preso durante o período de noivado inteiro, como uma prova de fidelidade que Percy havia pedido a ele. No começo Nico não tinha visto nenhum problema, eles tinham namorado durante três anos, dois meses sem gozar da forma que ele estava acostumado, não pareceu muito difícil. O que logo ele descobriu, ignificou não ter nenhum orgasmo.
Nico admitia que a relação deles tinham mudado completamente, mas se ele pudesse ser sincero, eles tinham apenas dado um passo a diante, como se estivessem testando a probabilidade do casamento deles realmente dar certo. Não foi uma surpresa exatamente, talvez no máximo fosse a consequência do que cedo ou tarde aconteceria. Ele sempre tinha sido mais... quieto e reservado, enquanto Percy gostava de tomar as rédeas da situação e fazer as coisas do jeito dele, se possível, Percy executaria tudo com as próprias mãos. Bem no fundo, foi o principal motivo que os uniu e os manteve juntos por tanto tempo; três anos de namoro e dois meses de noivado. Então, quando Percy pediu, Nico obedeceu, descobrindo que gozar... nem era tão importante assim. É claro que essa foi a porta de entrada para outras coisas aconteceram, coisas que ele nem mesmo hesitou em fazer, e só porque confiava em Percy, com toda sua alma, coração e corpo.
Ainda assim, Percy não precisava torturá-lo desse forma, de fato, ele não precisava o torturar por dois meses seguidos, implacável e impiedoso, e não importava o quanto Nico implorasse, só uma vez, só um orgasmo, a chave da gaiola permaneceu escondida ou ao redor do pescoço de Percy, zombando dele, mesmo que Percy compensasse por sempre estar por perto, pedindo a opinião dele em algo que no fim Percy daria a última palavra ou em seu toque que a cada dia se tornavam mais intensos e permanente, como se uma marca se tornasse mais visível e vibrante.
Nico jurava que estava tentando ser um bom garoto, exatamente como Percy gostava, o mais obediente e o mais paciente, ele jurava, mas... sentia algo em seu peito, algo que apertava sua garganta e o sufocava; ele queria esperar mais um pouco, tentava segurar essa sensação dentro de si, mas sentia que estava prestes a passar de limite, um limite que Nico não sabia que tinha e apenas se deu conta disso quando conheceu Percy em uma manhã de sábado em uma lanchonete gourmetizada e cara, vendo um homem alto e sorridente, flertando com a garçonete.
Ele não conseguiu conter o próximo gemido, um choramingo arfado que roubou seu ar quando, enfim, se sentindo ficar tenso, Percy massageou ao redor por mais alguns momentos e inseriu dois dedos dentro dele. Nico sentiu sua cabeça girar por momento e abriu mais as pernas, ele amava gozar enquanto estava sendo penetrado, e ele sentia aquela sensação de completude vir mais rápido do que nunca. Conforme os dedos de Percy se aprofundavam e se tornavam mais energéticos, mais Nico perdia o controle de seu corpo. Mas isso nunca tinha acontecido antes, como se ele fosse gozar mesmo com a gaiola, um pedaço de metal apertado e sufocante ao redor de seu membro que nem algo menos o permitia ficar ereto, algo que até alguns meses atras Nico pensava sem impossível. Mas, então, Percy parou de mover os dedos, o puxando para mais perto ainda, enquanto Nico se preparava para finalmente explodir, dizendo:
“Pensei que você estava muito cansado para continuar.”
“Sinto muito, eu..." Nico não sabia o que fazer. Geralmente Percy não fazia perguntas que exigissem que ele realmente respondesse. O pior é que Percy nem ao menos soava maldoso ou impiedoso, como as vezes ele fazia; era um tom quase curioso, exploratório, como Percy soubesse de algo que ele não sabia e queria que Nico descobrisse o que era por si mesmo.
"Eu..." Nico não sabia qual era a resposta certa. Geralmente, ele saberia. Nem mesmo uma pista Percy estava dando a ele. Às vezes, Nico se sentia mal com isso, culpado por algum motivo, era estranho sentir que sua opinião não tinha importância e que seu único dever era satisfazer os desejos de seu dono. Ele nem sabia por que estava pensando nisso agora, as coisas sempre tinham sido assim, ainda que nenhum deles tenha expressado em palavras, ambos estavam confortáveis e o relacionamento dele funcionou dessa forma desde o princípio. Então, porque, justamente quando ele já tinha se casado, esses pensamentos o assombravam?
Quando Nico não respondeu, Percy agarrou seus cabelos e o fez encará-lo com um puxão que trouxe estrelas a seus olhos, fazendo sua mente ficar em branco por alguns momentos e seus esses pensamentos desaparecerem rapidamente.
"Eu fiz uma pergunta." Percy murmurou ao pé de seu ouvido, rouco e no controle.
Por longos momento tudo o que Nico foi capaz de fazer foi fechar os olhos e choramingar, confuso.
"Não é tão difícil assim. Eu perguntei se você merece e não se você quer."
"Não, senhor. Eu não mereço!"
"Hmm, isso mesmo. Você não merece."
Percy voltou a mover os dedos dentro dele, e isso parecia ainda pior, de alguma forma Nico se sentia ficar ainda mais sensível aos toques de Percy, sentindo aqueles dedos voltarem a abri-los ainda mais devagar do que antes, girando e dedilhando ao redor, uma de suas mãos o segurando pela cintura, a respiração calma e contida de Percy contra seu ouvido.
"Sei que você quer gozar, bebê. Assim é melhor. Você vai se acostumar em mais alguns dias. Se precisar, é só me dizer que vou fazer tudo ficar melhor. Não é mais gostoso assim, hm?
Percy estava certo. Ele nunca havia sentido tanto prazer como nesses últimos dois meses, e de fato, ele sentia tanto prazer que achava que iria explodir com a necessidade de gozar e de permitir que esse prazer escorresse para fora dele.
Nico ainda podia se lembrar da primeira vez que gozou com Percy, tinha sido perfeito, uma sensação que pareceu vir do fundo seu corpo e emergir através de sua espinha, longo e intenso, que a deixou satisfeito como nada antes foi capaz de fazer. Mas, agora, era o contrário, era algo que permanecia na superfície de sua pele e que não o deixava pensar em nada que não fosse em Percy, em seu toque e sua voz, em quando ele finalmente seria permitido sentir essa sensação novamente.
"Shh, não chore. Eu prometo que vai melhorar."
Ele não estava chorando!
"Shhh, tudo bem. Viu?"
Nico sabia o que estava por vir e mesmo assim gemeu, soluçando como se sua mãe tivesse morrido uma segunda vez. Percy substituiu seus dedos por seu membro, roçando a cabeçona contra sua entrando, o penetrando na primeira tentativa. Ele... ele realmente amava sentir Percy o preencher assim, sem aviso ou permissão, o fazendo tomar cada centímetro até que não fosse possível ir mais fundo.
"Pronto. Meu bebê é tão obediente. Só mais um pouquinho, sim?"
"Hm?" Ele achava que tinha gemido de novo, parecido com um ronronar, algo que fez Percy rir bem ao pé de sua orelha, por algum motivo o constrangendo, fazendo a familiar sensação de humilhação subir por sua coluna e se alojar em seu cérebro, feito um verme.
"Assim, perfeito, bebê. Só mais um pouco."
Percy segurou em uma de suas pernas e enfiou uma das suas entre as coxas de Nico, mudando a posição, permitindo uma penetração mais profunda.
"Você está pronto?"
Pronto para o quê?, Nico queria ter perguntado. Isso é, ele teria se Percy tivesse lhe dado tempo.
No começo Nico não entendeu o que estava acontecendo, nada parecia fora do normal. Percy começou a se mover, acertando aquele lugarzinho que sempre o fazia estremecer, mas algo parecia... parecia diferente. Percy largou de suas pernas e suas mãos deslizaram por suas coxas, subindo e indo em direção a seu abdômen, massageando suavemente, fazendo Nico entender que Percy estava tocando o próprio membro que estava dentro dele Nico, fazendo o volume ali ficar mais evidente. Entretanto, o que realmente o surpreendeu foi ver que a outra mão de Percy subia e subia, passando por seus mamilos e parando em seu pescoço, seus dedos o segurando firme ali.
Por um momento, Percy parou de se mover e Nico sentir que tinha parado de respirar, e quando ele não fez mais nada do que arfar, ainda sentindo os dedos de Percy ao redor de seu pescoço, Percy voltou a se mover. Foi ao gostoso a princípio, Percy parecendo tentar alcançar sua próstata a cada movimento e a mão ao redor de seu pescoço o confortando de alguma forma distorcida, mas, então, alguma coisa mudou e ele estava gemendo como nunca tinha gemido antes; ele tinha trocado de lugar com uma boneca de panos que tinha apenas um dever, gemer e ser obediente. A mão ao redor de seu pescoço se apertou, só um pouquinho, o membro dentro pareceu ir mais fundo e acerta—lo com mais força, arrancando soluços arfados dele.
“Assim, só mais um pouquinho, bebê.” Percy sussurrou em seu ouvido, de novo e de novo, o barulho de seus corpos se encontrando insistentemente. A cada palavra e cada movimento certeiro, Nico sentia sua mente se esvaziando, sentia os dedos de Percy tirando seu ar, até que só restasse o som da voz de Percy contra seu ouvido e a sensação do eterno prazer que o transformava nessa boneca de panos sem vida ou vontades próprias.
“Olha pra isso, bebê.”
Percy segurou em seus cabelos e direcionou sua cabeça na direção certa. Nico olhava para o próprio colo, para seu membro preso pela gaiola que agora estava estufada, e no furo central, ele podia ver o que Percy também via. Ele estava gozando, ou algo que chegava perto disso, a cada movimento dos quadris de Percy, um líquido transbordava de seu membro em jatos fracos entre longos intervalos de segundos. Nico sentia... sentia sua alma abandonando seu corpo a cada um desses jatos, nada que lembrasse um orgasmo, porém, semelhante aos meses preso dentro da gaiola, só que agora intenso e doloroso, algo que o fez perder o resto da sanidade que ainda lhe restava.
“Porra, bebê. Estou tão orgulhoso. Porra!”
Nico não entendia exatamente o que estava acontecendo, apenas que ele teve que chegar os olhos se sentindo esvaziar mais um pouco, enquanto Percy o apertava mais em seus braços, enfim suspirando e parando de seu mover, ainda inserido dentro de Nico.
“Eu te amo, bebê.”
“Te amo mais.” Nico respondeu, porque era a única coisa que ele não tinha dúvida alguma.
E então, gostaram? Tudo isso para evitar de escrever as outras histórias porque não quero me despedir da "Não há lugar como o lar". De qualquer forma, me diverti e eu até poderia fazer uma continuação, mas é melhor me limitar as minhas WIPS. Até logo!
Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
464 posts