Oii, como vai? Consegui escrever algo antes do que eu esperava! Por isso hoje trago uma parte do próximo capítulo (o que eu consegui escrever hoje!)
Então... eu acabei não excluindo nada! Eu sei! Eu revisei tudo e meio que gostei do resultado? Não era sobre isso, mas acho que agora é? srrsrs Enfim, desculpa pela confusão. O importante é que ainda tenho algumas ideias interessante para a história. Conversamos mais nas notas finais, enquanto isso, fiquem com o capítulo de hoje.
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— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.
Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo.
— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu.
— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada.
— Foi bom ou ruim?
— Hmm?
— Você gostou do que eu fiz?
Não era obvio?
— Eu gozei duas vezes.
— Não quer dizer que você tenha gostado.
— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre.
Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade que é ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy.
— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado.
Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy.
— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui.
— Para onde eu iria?
— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem?
— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso?
— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros.
Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas…
— Nico.
Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando.
— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha.
— Não sei do que você está falando.
— Você não está aprontando, está? Se comporte.
— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente.
— Vou acreditar em você.
Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada.
— Você não precisa fazer isso.
— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar.
— Que tal começando agora. Me deixa te chupar?
— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos.
— Isso é um sim ou um não?
— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca.
— Eu não sou um bebê.
— Então por que você está bocejando no meio da tarde?
Era uma boa pergunta.
Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele.
***
Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que ele tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante.
Quer saber? Ele tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la, Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele falasse com ela.
Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caindo no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que ele tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a página.
Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa:
DIARIO DO NICO Se perdido, devolver para o Percy!
Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.
“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero fazer o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.”
“Eu quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.”
Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação.
Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos.
“Quero que você me abrace e me toque, quero que você me faça sentir seguro e pequeno, feito o bebê que eu nego ser. Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo "Como está o meu garoto? Ele se comportou?" Quero ter regras e ter que pedir autorização. Quero ser disciplinado quando não faço o que você me mandar.”
Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama.
Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico. Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas em que ele não esteve presente para moldá-lo.
Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecidos outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso ainda revolver voltar para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade?
Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir.
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Então, para os próximos meses pretendo terminar essa história. Eu estava pensando no que fazer. Será que eu devia entender um pouco as coisas e desenvolver bem a relação D/s deles ou dar uma resumida? Eu tenho o fim do enredo, agora só preciso escrever srsr Seria melhor algo até umas 100 mil palavras ou estender para além disso com uns 120 a 150 mil? Gostaria muito de saber sua opinião, já que são muitassss palavras.
Te vejo na semana que vem com uma surpresinha. Alguém consegue advinhar?
Logo retomaremos a versão em inglês.
This is the kind of relationship I like to write about, intense and faithful.
I'll never stop being obsessed with the way Stiles comforts Derek here, or the way he stands up against Argent here.
Because Stiles knows, he knows how it feels to blame yourself for the death of someone you care about, even if it wasn't really in your control. Stiles and Derek both have that same feeling of guilt on their shoulders, and Stiles comforting Derek after he experiences that same pain another time? Stiles being furious on Dereks behalf? It's devastating, and one of my favorite things about their relationship.
I like your interpretation of Nico that he's bad at outright lying but good at carefully wording things to give the appearance of the truth.
It fits with what we know of him. For example, I don't think he actually lies to Percy in SON and tells him he doesn't know him; he just doesn't say that he does know him. Then when Hazel calls him out on it he pretty much admits it to her.
Even Hades himself calls Nico honest (along with dense, ouch) in TLO, which makes him deciding to send Nico to New Rome chronologically like a month later even funnier. Like, he thinks his son is fundamentally honest, and proceeds to send him to bluff his way in as a Roman anyway.
Nico: "All I did was show up at the gates and tell them my father the Lord of the Dead sent me! It's not my fault they assumed I meant Pluto and not Hades!"
it’s funny that when he’s faced with the need to lie proper he’s shite..
TLO
he opts for manipulation or straight up walking away rather than lying to percy’s face
hades isn’t too impressed but his opinion’s biased bc he implies he thinks nico to be “dense” while nico’s not stupid by a long shot (he is only like 12 tho)
SoN
throws back the question (finge demencia), changes the subject again, and finally he just confesses and tells hazel “can’t tell sorry”
and yet he convinces everybody of what he wants: percy falls for it twice, CJ accepts his story, hades fights for his family, despite that last not having nico lie, it means he can clearly manipulate people well enough 🤔🤔
Pervy, approximately 8 hours after finding out about Nico's crush:
Percy: Mom I gotta go back to camp half blood to strangle Nico.
Sally, waking up at 2.47 am:
Sally: Can it wait until morning?
Percy, already dressed and putting his shoes on: NO!
Sally: *sighs* Fine. What is it?
Percy: We spent MONTHS scouring the country for him in between tlo and botl. When I found a clue in the Labyrinth, I took off running, even though that's just about the most dangerous thing you can do in the Labyrinth.
Percy: I took on the weight of a great prophecy to protect him. The same prophecy that told me that I would die. I was ready to die for him.
Percy: I gave up godhood and used my wish for Nico to have a cabin at camp. A place that he'd be safe and feel welcomed. Somewhere I could keep him as close as he'd let me. So I could check on him, and see that he's alright and eating well.
Percy: All that, and IM NOT HIS TYPE!?!??!?!
Percy: I'm going to strangle him, mom.
Sally:
Sally: I'm going back to sleep. Have Mrs. O'Leary take you to camp. Call me in the morning so I know you're safe.
#married
are there any aspects of what fanon sometimes assigns as percys personality that you think has less to do with him and more to do with how theyre interpreting his adhd symptoms?
oh yeah, absolutely. without a doubt.
something that tends to happen in the percy jackson fandom is the characters’ adhd is erased – not in that it’s unwritten or untalked about, but in that the fact that they have adhd is completely ignored. rick riordan is one of my favourite writers, he holds a special place in my heart, because not only is he among the only authors i know of to actually write adhd characters, but he writes them with realistic adhd. so it really bothers me when people are like “oh, percy’s so annoying, he’s stupid, he’s an asshole, blah blah blah” because it takes me back to the days when people would say that about me to my face.
like, take annoying for example: percy’s impulsive and he blurts out what he’s thinking a lot of the time without any sort of tact. he also makes a lot of immature jokes, and i think people translate that into percy himself being immature (keep in mind this is the same percy that has seen his friends die, seen people die, seen two major wars, fallen into tartarus, lost his memory as well as seven months of his 16-year-old life… the list goes on).
now, let me tell you, that part of percy’s behaviour is certifiably adhd. i just Say Shit all the time – i crack dumb jokes right when they come to mind and sometimes people laugh but sometimes i feel mortified seconds later because jesus christ those words just came out of my mouth??? and i got called out on it a lot, too, like “eilidh that isn’t funny” like i fuckin know it’s not funny you don’t have to remind me. “eilidh stop being so immature” pardon me for trying to stay lighthearted in times of crisis okay my adhd brain doesn’t like ruminating on things that make it sad that’s why i never do my math homework ever
then there’s the whole percy is stupid thing. he’s just not. i don’t know where people even got that idea. he’s not very good at communicating with people, but he’s good at piecing together information and thinking on his feet. he notices things, like in camp jupiter one of the things he does is piece together the whole “missing eagle” thing from a bunch of offhand comments.
finally, the general misconception that percy is an asshole.
yikes.
this is the same kid that immediately forms attachments to the underdogs in any situation he happens to be in (some examples, in sequence: grover, his mom, tyson, ethan nakamura, hazel and frank) and proceeds to be 1000% willing to actually fight anyone who picks on them (nancy bobofit, smelly gabe, matt sloan and half of camp half blood, luke and an entire arena of monsters, octavian).
also backtracking a bit to the whole “he’s not very good at communicating with people” thing – since when does that make someone an asshole? percy’s never really aware of what people think about him (but he’s good at noticing how they feel about other people), and he’s generally surprised by people’s opinions of himself if they contrast with how he feels about himself, like he sees himself as this chill dude that stuff just happens to all the time and he just rolls with it, just about everyone is like what the fuck percy jackson is fucking terrifying and dangerous as shit and he acts like it’s normal what the fuck and he’s like ¯\_(ツ)_/¯ )
that’s also a pretty adhd thing to do, if you’re busy you don’t really tend to think about yourself and how you come across because it’s just background information. like when i’m reading and someone tries to talk to me i’m the bluntest fuck because i don’t have the parallel processing capacity to be polite and keep up the reading hyperfocus at the same time. since percy’s literally almost dying so much of the time (something that often gets overlooked because of how much it ties into the worldbuilding of being a demigod; it’s just not that huge to them. it’s a casual enough thing to be experiencing near-death so often that percy jokes about it – “don’t worry, i’m usually about to die”) i can absolutely forgive him for overlooking other people sometimes. wouldn’t you?
which brings me to the only-thinking-about-annabeth-in-tartarus thing in the context of parallel processing issues.
jesus.
okay, i have about 2 focus slots in my brain. 3 on a really good day. i can only juggle 2-3 bits of information at once in my short-term memory, and i have to drop one or both of them if i feel like reminiscing. percy, while in tartarus, is in a hyper-fixated state of trying to keep himself and annabeth alive – let’s assume the rest of his brain is being used to keep morale up. i’m not surprised he’s only thinking about annabeth and i didn’t even question it: annabeth is right there. she’s immediately relevant and he cares about her a whole fuckin lot, right? he doesn’t have the parallel processing capacity to be thinking about everyone else, he’s focused on the problem at hand: getting both of them out alive. sorry he can’t call his mom from literal greek hell.
also, in mark of athena, i see people like “he doesn’t even think about nico in the jar!” and like, that bothers me too because i love nico, but the only person on the argo 2 that was openly worrying about nico was hazel. they were all worried, but worrying about nico wouldn’t have made the ship go any faster, and they were constantly being distracted by monster attacks. when percy actually got to the hypogeum in rome, he started freaking out about whether or not nico was alive because he was right there, looking an awful lot like he wasn’t alive. after all goes well and they’re back on the ship, percy realizes he was so caught up in the nico thing that he forgot annabeth was still fighting for her life down in arachne’s lair. and he feels guilty, but that’s all actually normal.
adhd brains can be weird, or so i’ve garnered, because i’ve never lived without one. it’s hard for me to look at percy from the perspective of someone without adhd who doesn’t understand what it’s like to live with it. i’ve been able to relate to percy since i was 11, and i’m used to being on the receiving end of all the hate he gets because people mistake his adhd traits for personality traits or for riordan being a “quirky” writer. i’ve mostly become indifferent to it by now – i just ignore people who are like “percy is stupid and a jerk”, but that doesn’t really make it any less insensitive.
i see the same thing happen to leo all the damn time too, for the same reasons. notice how they’re both of the characters with the most obvious adhd?
both percy and leo have character flaws, but that just means they’re realistic people?? like jfc. everyone has flaws, that’s inescapable, but behavioural patterns that are given to both of them by their mental disorders shouldn’t be counted under “things these characters choose to do or be”.
some traits of percy’s that are not an effect of his adhd include his loyalty, his protectiveness, his tendency to trust his instincts over logic, his lightheartedness, his changeability, his self-importance, his wanting to be included in everything, his irreverence, his adaptability, his good heart, his bravery, his self-sacrificial nature, his brightness, and his recklessness.
Oii, como vai? Capítulo na hora prometida. Nesse capitulo vamos entender mais um pouco sobre a relação deles. Devagar vai chegar lá, e desde já obrigada pela presença e apoio^^
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II
O sinal bateu bem na hora em que Nico bocejou, levando a mão à boca.
— Você quer ir pra casa? — Percy perguntou, parando de escrever na folha de questões sobre física, momentaneamente, parecendo pensar seriamente sobre alguma coisa para voltar a escrever apressadamente, sem desviar sua atenção da tarefa, tudo isso enquanto segurava em uma de suas mãos, como se Nico fosse sair correndo no caso de Percy não estar lá para impedi-lo. Era quase engraçado, eles sentados em uma roda de seis ou sete pessoas no chão da biblioteca enquanto ele observava Percy fazer todo o trabalho pesado.
Ele queria dizer para Percy que não estava cansado, que era só o fuso horário. Mesmo que ele tenha chegado há dois ou três dias, ainda não tinha se acostumado e mal tinha conseguido dormir nas noites anteriores, sem mencionar o clima que era bem mais ameno do que na Itália, o clima frio o fazendo ficar com sono facilmente. O problema era que Percy disse que seriam dez minutos que viraram trinta e agora, uma hora e meia depois, sentado no meio dos colegas de classe, eles resolviam as questões que o professor tinha entregado, valendo nota. Ele sabia que devia estar ajudando Percy com a tarefa, igual os outros estavam fazendo, trabalhando em pares, mas como Percy parecia feliz em escrever sozinho, Nico deixou que Percy se divertisse, observando a expressão séria e concentrada no rosto do amigo, que enfim, levantou o rosto e o encarou, sorrindo, como se apenas naquele momento tivesse lembrado da presença de Nico.
— Desculpa. Eu sempre acabo fazendo essas coisas sozinho. Não tenho paciência para ficar enrolando.
Percy estava certo. As pessoas ao redor estavam escrevendo, mas elas também conversavam em voz baixa, discretas, porém óbvias.
— Eu prometi. Vamos.
— Você pode terminar, eu não me importo.
— Eu terminei.
Percy estava certo mais uma vez, Nico espiou a folha no colo de Percy e viu que todas as questões estavam preenchidas com respostas completas.
— Você quer levar para casa e estudar?
— Não, não precisa.
Então, ele estava se levantando, Percy atrás dele, o apoiando pelas costas e guardando a folha dentro da bolsa. Ninguém pareceu vê-los sair, apenas a bibliotecária os cumprimentou na saída e finalmente eles estavam livres, o sol de fim de tarde ainda brilhava, trazendo um pouco da umidade e calor que ele tanto sentia falta. Contente, Nico deu alguns passos para fora dos corredores, indo em direção ao pátio descoberto e fechou os olhos, deixando que os raios de sol o esquentassem suavemente. É claro que logo Percy estava a seu lado, segurando sua mão, como sempre havia sido. A presença de Percy sempre acalentadora, ele até podia sentir o olhar do amigo sobre ele.
— O que foi? — Ele teve que perguntar, ainda de olhos fechados.
— Eu te mantive em cárcere privado, não foi?
— Não seja ridículo. — Nico quase revirou os olhos de impaciência, querendo sair logo dali, se contentando em passar mais alguns minutos sobre o sol.
— Não fica bravo comigo.
— Não estou bravo. — Ele quase não deu importância ao que Percy falava, Nico conseguia sentir o tom brincalhão retornando com força. Porque, no fim, o que Percy queria era atenção.
— Hmm, não. Isso não pode ficar assim.
Nico abriu os olhos e viu que sem perceber, já estavam no estacionamento do colégio. Esse tinha sido seu maior erro, porque enquanto ele estava distraído com o céu limpo e o clima agradável, perdeu o momento em que Percy o encurralou contra a parede do estacionamento e levantou as próprias mãos e… e as enfiou contra sua barriga e abdome, começando uma guerra de cócegas. Ele não se lembrava da última vez que alguém tinha tido a coragem de fazer aquilo com ele. De fato, Percy tinha sido o último, dois anos atrás, antes dele viajar para longe. Naquela época quando Nico ficava quieto por muito tempo essa era a tática favorita que Percy tinha para fazê-lo falar ou reagir; ele tinha que admitir, não sentia saudade dessa tortura humilhante, mas o contato era bem-vindo. Contraditório, não? Parecia que qualquer coisa que Percy fizesse naquele momento seria recebido de boa vontade.
— Percy Jackson! — Ele guinchou e se desenrolou das mãos de Percy, correndo para longe daqueles longos dedos incansáveis. É claro que ele não teria paz! Percy veio correndo atrás dele, gargalhando feito um maníaco e com pernas medindo o dobro das suas, Percy em meros minutos o alcançou, o segurando pela cintura.
— Ni-coo… — E tudo bem, agora que ele analisava as coisas… eles não tinham as brincadeiras mais inocentes, porque a forma que Percy o segurava apertado, costas contra peito e boca bem perto de seu ouvido… era exatamente como as coisas costumavam acontecer no passado.
— Eu te perdoo! Te perdoo.
— De verdade? Você não está falando isso para depois se vingar de mim de formas lentas e cruéis?
— Eu nunca faria isso!
— Mentiroso. — Percy disse na mesma forma doce e baixinha contra sua pele, parecendo que não iria soltá-lo tão cedo.
— Percy! A gente não é mais criança!
— Não é mesmo. — Percy voltou a murmurar e deu uma risadinha seca que fez os cabelos em sua nuca se arrepiarem. Isso é, antes de Percy o virar de frente e se aproximar mais ainda dele, encostando sua testa a dele. E talvez, esse gesto seria algo comum quando eles estavam longe de olhares curiosos, debaixo das cobertas, nas milhares de vezes que ele dormia na casa de Percy já que apenas as empregadas e Bianca estariam o esperando em casa. Quando eles eram pequenos parecia algo afetuoso e inocente, mas agora… bem… ainda parecia afetuoso. — Você quer jantar? O restaurante ainda está aberto.
Mas como ele podia pensar em comida quando eles estavam tão próximos, respirando o ar do outro? Quando as mãos de Percy estavam em sua cintura e em seus cabelos, não permitindo que ele desviasse o olhar? Quando ele o abraçava de volta? Seus corpos prensados juntos e mesmo através das roupas ele podia sentir o calor de Percy.
— Nico… Niccolas… — Por que Percy tinha que sussurrar seu nome daquele jeito? Porque ele tinha que tocá-lo daquele jeito? Tão forte e firme, como se temesse que ele fosse desaparecer a qualquer momento. Ele… ele não sabia se estava pronto.
Tão perto agora… a cabeça de Percy veio em direção a sua e… e… e ele deixou o ar sair, fechando os olhos.
— Comida. Comida é uma boa ideia. Certo? — Ele engoliu em seco por um momento, mas quando Percy não fez nada além continuar o abraçando sem se aproximar mais, Nico abriu os olhos, vendo seus olhos intensos sobre ele, queimando feito labaredas.
— Você está com medo de mim. — Tinha sido uma afirmação, a luz nos olhos de Percy parecendo sumir junto com seu sorriso brincalhão.
— Não… eu não… eu só… não estou pronto?
— É isso mesmo? Ou é outra coisa? Eu não quero ser uma dessas pessoas…
Ele entendia o que Percy queria dizer. Percy nunca faria algo para abusar de sua confiança mesmo que tentasse. Ele confiava em Percy, era em si mesmo que Nico não confiava. Se ele já estava assim em menos de vinte e quatro horas perto de Percy, o que aconteceria se ele se deixasse levar? Temia que… que a obsessão retornaria ainda mais intensa do que antes.
— A gente pode ir devagar? — Nico enfim conseguiu cuspir para fora, se sentindo estremecer.
— É claro. Tudo o que você quiser. — E Percy parecia falar sério. Percy o observou por mais uns momentos, como se decidisse algo importante e deu um passo para trás, apenas o suficiente para segurar em sua cintura e o guiar até o carro que estava parado perto da saída do estacionamento.
Percy abriu a porta para ele, pegou ambas suas mochilas e as colocou no banco de trás, dando a volta rapidamente para se sentar a seu lado, parecendo ansioso. Não era aquela ansiedade do tipo de quem estava bravo ou irritado, era mais… alguém cheio de energia e que não sabia o que fazer com isso. Restou a Nico relaxar contra o assento do carro e encostar a cabeça no apoio, quem sabe quando eles chegassem no restaurante a tensão que ele sentia teria se dissipado.
***
— O que você acha?
Era um lugar bem aconchegante e acolhedor, a decoração era feita de forma simples e em confortáveis tons vermelhos, como algo que ele veria na casa de sua avó já falecida há alguns anos. Ele sentia vontade de sentar em uma das poltronas perto da recepção, fazer um chocolate quente e se sentar perto da lareira com um cobertor sobre seus ombros.
— Eu gostei.
— Tenho uma reserva. — Percy disse todo orgulhoso. Eram seis horas da tarde em ponto, o que significava que Percy tinha planejado tudo aquilo, matar tempo na escola para trazê-lo ali na hora certa.
— O que eu faço com você, hein?
— Que tal dizer “Obrigado, Percy. Você é tão atencioso”.
— É assim que você dá em cima das pessoas?
— Está funcionando?
Nico suspirou e aceitou a mão que Percy oferecia, o guiando em direção ao maitre. O lugar era específico demais. Provavelmente outras pessoas da idade deles não gostariam do lugar tanto quanto Nico tinha gostado. O pior era que ele não odiava nenhum pouco isso, Nico apreciava o esforço que Percy tinha feito para encontrar algo tão… tão a sua cara, como se tivesse encontrado um pedacinho da Itália apenas para que ele se sentisse melhor.
— Você não precisava.
— Eu quis que você se sentisse bem vindo. — Ele não precisava olhar para Percy para entender o que aquelas palavras realmente significavam, porque o que Percy realmente queria dizer era “Eu quero que você se sinta em casa para nunca mais precisar ir embora”.
Ele não sabia desde quando tudo era tão óbvio. Cada palavra e cada gesto. Era como se eles estivessem dançando, como se soubessem cada passo e só estavam esperando a música acabar para enfim… certo. Ele, então, levantou a cabeça e encarou Percy que naquele momento parecia como o homem mais perfeito do mundo, aquele que Nico sempre havia sonhado em ter; gentil, compreensivo, bonito, bem vestido, tão alto e forte que ele sabia que nunca precisaria se preocupar em se defender. Mas Percy sempre tinha sido assim, o perfeito príncipe. No fim realmente era óbvio, não era? Esse era o motivo de seu problema. Não importava por quem ele procurasse, Nico sempre acabaria nesse mesmo lugar, buscando por Percy em todos os rostos. Talvez ele apenas devesse… parar de procurar em outros lugares.
— A gente pode ir pra casa se você quiser. — Percy disse a ele, agora parando a sua frente. Ele devia estar fazendo papel de bobo de novo, olhando para Percy sem dizer nada.
— Não, a gente pode comer. — Quando o sorriso voltou para o rosto de Percy, ele soube que tinha feito a escolha certa.
Eles seguiram o maitre pela fila de mesas até que subiram um par de escadas e então entraram em um salão que era maior que o andar de baixo, mas que estava mais vazio, cheio de mesas redondas e pequenas e outras com mais privacidade ao fundo do cômodo ao lado de grandes janelas que deixavam a luz do dia entrar, mas como a noite começava a cair, velas aromáticas já estavam acesas.
— Espero que os senhores aprovem os acentos? — Eles acenaram e logo lhes foi oferecido o menu.
A verdade é que Nico não estava interessado em comida, não era por isso que estavam ali. Ou era? Por isso tinha decidido, deixaria que Percy lhe dissesse.
— O que você quer comer? — Percy perguntou, mãos segurando o cardápio, mas seus olhos estavam sobre os dele, olhos que pareciam mais verdes do que nunca sobre a luz das velas naquele restaurante, a penumbra da noite deixando o ambiente ainda mais intimista e pessoal.
— Não sei, um vinho? Você escolhe.
Percy o encarou por um momento, parecendo refletir sobre a resposta e se aproximou mais um pouco, colocando o braço sobre seu ombro e desfazendo o resto da distância entre eles.
— Eu queria conversar sobre a gente.
— Eu sei disso.
— Eu só… preciso saber.
— Eu sei.
— São dez anos nisso. Eu preciso saber.
E Percy estava certo. Eles eram tão pequenos e inocentes naquela época, e depois… depois eles ainda eram pequenos, mas não tão inocentes até que… até que ele surtou e depois Percy surtou e ele foi embora sem avisar ninguém. Assim, do nada, e tão do nada quanto ele tinha partido, Percy tinha ligado para ele, tão diferente do que Nico conhecia e tão familiar ao mesmo tempo que o deixou confuso por um longo tempo. Ele se lembrava que durante longos meses ele só teve energia para cumprir suas obrigações e se apegar a essas ligações diárias até que ele soubesse o que fazer. E ali estavam eles, praticamente no mesmo lugar, a diferença era que agora eles entendiam quais seriam as consequências, não importava qual fosse a decisão no final.
— Eu gosto de você. — Nico se decidiu pelo mais simples. Admitia que não era a pessoa mais assertiva ou que sequer fazia boas escolhas.
— Não foi o que eu perguntei.
— Eu não sei. Sinto sua falta. É o suficiente?
— Não. — Percy dizia tudo aquilo tão sério que ele meio que… queria rir. Talvez já estivesse um pouquinho. Ninguém podia culpá-lo por isso.
— Então, você decide.
— Nico! Você disse que não estava pronto!
— Não estou. Nunca vou estar. Não quero destruir o que a gente tem. Na verdade, não quero um relacionamento.
— Porque você tem que ser tão confuso!
— Não é sobre sexo. Essa é a parte fácil.
— Nico, eu sei. O que posso fazer para você--
— Deuses, Percy! Eu sou o problema. Sou muito instável. Você não quer andar com uma bomba relógio no bolso, quer?
— Bebê, você pode explodir quando quiser, contanto que exploda comigo.
Nico gemeu e levou as mãos ao rosto, isso era ridículo! Ambos sabiam porque ele tinha ido embora e sabiam perfeitamente porque ele tinha voltado. Nico ainda estava se acostumando com a ideia de que dessa vez ele não tinha para onde correr quando seus sentimentos irrompessem por todos os cantos, obrigando Percy a catar os pedaços.
— Será que você pode falar sério por cinco minutos?
— Eu sei de tudo isso, querido. Cada coisinha que você acha que consegue esconder de mim.
— Vai ser pior do que antes!
— Você disse que eu podia decidir.
— Sim, mas-- quero ir devagar.
— Então me deixe decidir. Eu só preciso da sua permissão.
— Permissão para fazer o quê?
Nico observou em câmera lenta a mão que estava em volta de seu ombro viajar para sua nuca, massageando o lugar, e o puxando suavemente para mais perto, inclinando sua cabeça até alcançar a posição certa para os lábios de Percy finalmente descerem contra os seus no beijo mais inocente e doce que ele já tinha provado.
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Obrigada por ler! Comentários são sempre bem vindos^^
Weird how the non canon ships in Rick Riordan's books tend to have a better and more interesting history together, better chemistry, healthier dynamics,and feel more natural than the canon couples; plus a lot of wasted potential. Examples are Reyna x Jason, Nico x Percy, Rachel x Percy, Leo x Piper, Jason x Nico or Jason x Leo.
It's like the more Rick wants you to ship something,the more it feels forced and has red flags that are kinda hard to ignore. The only exception being Hazel and Frank
Yes! I went through it this week. Sometimes I forget about the power of doing nothing (productive). It was amazing.
some of you need to make your bed and have a shower with a soap that smells nice, and then sit in a chair near the window and have tea with milk and read a hardcover book and see how your creative block is after that tbh.
Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
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