NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XII

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XII

Oii, como vai? Desculpem a demora. Vou devagar, mas chego lá. A verdade é que esse capítulo é bem agridoce. Ele se passa no passado, mostrando mais um pouco do que aconteceu no início da relação de Nico e Percy. Espero que vocês gostem^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI

Boa leitura!

— Você é engraçado. — Nico lhe disse.

— Você que é.

E feito um garoto da terceira série, coisa que ambos eram, riram novamente enquanto ouviam o sinal tocar. Percy nem tinha percebido que meia hora tinha se passado, o que era mais tempo do que ele costumava passar com seus velhos amigos nos últimos tempos. E o que isso dizia sobre ele, hm?

— A gente tem que ir. — Ele ouviu Nico dizer.

Eles realmente tinham. Com pressa, ajudou Nico a recolher as marmitas e o acompanhou para a próxima aula, descobrindo que Nico de fato estava na mesma sala que ele. Percy estava tão distraído em tentar se esconder que não via o que acontecia à sua volta? Bem, esse fato iria mudar a partir daquele instante.

***

Mais alguns dias tinham passado e com eles, Percy começava a prestar atenção à sua volta. 

Era estranho. 

Como Percy não tinha percebido a presença de Nico até aquele momento? Em qualquer direção que Percy olhasse, Nico estaria ali, em qualquer lugar ou hora do dia, também. Isso é, até que ambos fossem para suas respectivas casas, ensaios ou treinos, e ainda assim, Percy continuaria pensando em Nico; enquanto esperava seu irmão mais velho vir buscá-lo ou em casa ajudando a mãe cozinhar, provando novos pratos. Foi o que continuou acontecendo por um longo tempo, dias, semanas, meses até, era difícil ter uma noção de tempo quando as horas passavam tão rápido e os dias eram todos iguais. Sentia como se emergisse de um sono paralisante, algo que finalmente detinha sua atenção. Um dia ele notou que Nico sentava na frente da sala e bem perto da porta de saída. Em outro, Nico estava mais para o meio do cômodo e, então, o garotinho apareceu do seu lado, dividindo a carteira dupla com ele. Grover estava na carteira ao lado da sua com Júniper, Luke atrás dele com Thalia.

Percy olhou mais uma vez para Nico e o viu escrevendo algo em volta de um desenho, um elmo negro, a caligrafia tão bonita quanto os traços da figura. Percy queria perguntar desde quando eles sentavam juntos. Desde quando Nico fazia parte do grupo de seus amigos e desde quando ele se sentia tão confortável com a presença Nico, com a quietude que os atos de Nico traziam. Ao contrário disso, ele disse na voz mais baixinha possível:

— O que é isso?

— Hm? — Nico murmurou e olhou para ele, tão calmo como sempre. — Um design para uma novel. Não sei se vou terminá-la.

O mais estranho era que ele sabia exatamente sobre o que Nico falava, Percy tinha visto o rascunho da novel em um dos intervalos compartilhados com comida, e como tudo o que Nico fazia, era lindo e delicado, como se Nico colocasse uma parte de sua alma em cada coisa que tocasse com as mãos, fosse um pedaço de papel, arte, comida ou a tarefa de casa.

— Você devia. É lindo.

Nico não disse nada, ele apenas abaixou a cabeça e continuou rabiscando, seu rosto escondido por detrás dos cabelos compridos e negros que brilhavam ao refletir a luz do sol. Nico em seguida rabiscou uma espada e uma armadura, luvas de couro, uma coroa de rosas. Quanto mais ele via Nico desenhar, menos Percy entendia o que tanto prendia sua atenção. Talvez fossem as mãos magras, dedos longos e elegantes, talvez fosse a atitude concentrada de Nico ou ainda, fosse o corpo relaxado ao lado do seu, sua cabeça junto a de Nico, admirando os traçados suaves que revelavam tanta beleza.

— Muito bem, pessoal. Peguem seus livros. — A professora disse e do nada, parte da magia foi quebrada.

Os desenhos ainda estavam no caderno de Nico, tão bonitos quanto antes e eles ainda estavam colados um ao outro, inclinados sobre a carteira compartilhada. A diferença é que Nico tinha tencionado e olhado para cima em direção a Percy, como se Nico não tivesse prestado atenção ao que acontecia em volta dele até ouvir a voz da professora. Percy também percebeu algo, talvez ele estivesse muito perto de Nico, o abraçando pelos ombros feito uma prisão sem escapatória.

— Desculpa. — Mesmo com tudo isso em mente, Percy não faz nada para se afastar ou soltá-lo.

Se Percy achava que Nico era a coisa mais bonita que ele já tinha visto, nada se comprava em ver o rubor se espalhar no rosto de Nico, a pele morena tomando um tom mais quente, ao olhar e ao toque também, porque mesmo sobre as roupas, Percy podia sentir o calor emanar de Nico nos pontos onde eles se tocavam, nos ombros e nos quadris, quase fazendo Percy tocar naquele rosto delicado e bonito.

— … porto.

— O que foi?

— Eu não me importo. — Nico repetiu no mesmo tom baixo e discreto, logo em seguida se voltando para seu caderno, pegando os livros que eles iriam precisar.

Percy teve a impressão que Nico se importava, sim, porém, de um jeito… positivo. Viu o garotinho abrir o livro na página certa, se encostar no apoio da cadeira e contra seu braço e começar a ler enquanto a professora explicava o assunto, como se aquela cena fosse algo completamente comum. Isso fez Percy se perguntar mais uma vez: ele já havia feito isso com Nico? Desde quando eles eram tão próximos? Não era Annabeth que devia estar a seu lado? Quer dizer, eles nunca foram tão próximos ou agiram feito ele e Nico estava agindo, mas… desde quando ela sentava do outro lado da sala com Clarisse e Silena? Ele não devia se importar um pouco mais além de levemente estranhar o acontecimento? Ela era sua amiga, não era…? Percy não devia sentir falta dela? Então, por que só havia percebido a ausência de Annabeth agora?

— Está tudo bem? — Ele ouviu uma voz suave a seu lado, e então, a mão de Nico pousou sobre seu braço, Percy encontrando o semblante fincado em preocupação do amigo.

Percy respirou fundo, deixando seus ombros relaxarem e se viu sorrindo, algo dentro de seu peito se esquentando e pulsando, como se a faísca de um sentimento desconhecido dentro dele estivesse acordando.

— Está tudo ótimo. Maravilhoso. Incrível.

— Seu bobo. — Nico revirou os olhos e voltou a se encostar contra ele, continuando a ler o texto que a professora tinha pedido.

Bem, depois disso, Percy entendeu rápido o que acontecia; ou melhor, sua psiquiatra tinha lhe ajudado a entender. Nico não estava o perseguindo, mas de fato, Nico fazia o mesmo que ele; tentava viver uma vida discreta e longe dos olhares curiosos. Até ele com seus onze anos de vida admirava a imagem que Nico fazia, o garotinho se destacava tanto entre os outros alunos que Percy conseguia notar claramente a diferença. Cabelos lisos e ondulados, grossos, boca pequena e carnuda, intensos olhos negros, era um conjunto tão bonito que chegava a dar a Nico um ar andrógeno e feminino, embora fosse impossível confundir Nico com uma garota.

A questão era que Nico tinha encontrado os melhores lugares para se esconder, os mesmos que Percy tinha encontrado também. A sala de música, a floresta, as arquibancadas que ficavam perto das quadras de esporte mais afastadas das salas de aula.

Percy não podia se conter, dia após dia, se pegava fazendo os mesmos passos.

Além de passar seu tempo em sala de aula perto de Nico, sempre na hora dos intervalos, fosse durante o dia ou à tarde, ele se via andando e encontrando seu caminho para a familiar arquibancada com a familiar cabeleira ao canto mais distante tentando se esconder. Eles nunca combinavam em voz alta, era apenas algo que tinha se tornado rotina. Nico saia primeiro, Percy trocava algumas palavras com os amigos que tinham restado e então ele seguiria Nico; praticaria basquete durante alguns minutos na quarta coberta e em seguida, se sentaria ao lado de Nico, aceitando uma marmita recheada das coisas que ele mais amava, bolo e torta, suco de Mirtilo também, e às vezes, Nico o surpreenderia, batatas assadas ou panquecas; se Nico estivesse de bom humor uma lasanha ou algo italiano. Não importava o que fosse, Percy comeria cada grão e cada pedaço de comida de bom grado. Se Nico fazia para ele, o mínimo que ele podia fazer era retribuir comendo tudo. Mas parecia tão pouco em comparação com o que Nico fazia por ele… Percy queria compartilhar com Nico algo que fosse importante e valioso também. Mas o que poderia ser mais valioso do que compartilhar a comida que você mesmo fez com alguém?

— Os seus desenhos são muito bons. Onde você aprendeu?

Eles estavam mais uma vez nas arquibancadas, Percy ignorava a bola que ainda estava em suas mãos para ver Nico levar uma garfada de comida a boca, parando no meio do caminho com o garfo entre os lábios.

— Hm?

— Onde você aprendeu a desenhar?

— Ah, isso? — Então, Nico olhou para o próprio colo onde o caderno estava, e colocou sua marmita no chão. — Eu tinha muito tempo livre.

Percy não sabia se tinha entendido… mas Nico sorria para ele, parecendo ter entendido sua confusão.

— Eu não tenho amigos. Nunca tive. Imaginação era tudo o que restava.

— E eu sou o quê? Uma árvore?

— Não, você é um atleta popular e rico.

— Você tem razão. Eu tenho muitas riquezas, que tal você dividir comigo?

— O que você está dizendo? — Nico sorriu mais uma vez e Percy sentiu um palpitar no peito que não tinha nada a ver com a asma que ele tinha quando bebê.

— Minha mãe gosta de cozinhar.

— Isso não é óbvio? Quer dizer, ela tem um restaurante, não tem? — Nico disse e inclinou a cabeça para o lado, como se isso fosse fazê-lo entender o que Percy queria dizer com isso.

— Ela ia adorar a companhia.

— A gente… não tem um trabalho para terminar?

— Eu tenho bastante espaço em casa. Minha mãe não vai se importar.

— Você tem certeza? Eu nunca fui na casa de ninguém.

Isso só fez o peito de Percy se apertar mais ainda.

— Sempre tem a primeira vez, certo?

Nico olhou para ele, parecendo analisá-lo dos pés a cabeça e acabou dando de ombros.

— Vou confiar em você.

Naquela época Percy não sabia o porquê de tantas palpitações ou porque a sensação de alívio tinha o tomado de forma tão intensa. Mais tarde, ele reconheceria isso como o medo de ser rejeitado, e mesmo que ele não entendesse ainda, sabia que alguém tão doce, bonito e talentoso como Nico nunca o rejeitaria de forma tão rude. Desse jeito, eles terminaram de comer e seguiram para suas próximas aulas, combinando de se encontrar no portão principal após a última aula.

***

Percy admitia, tinha perdido mais tempo do que pretendia falando com a professora de literatura. Aparentemente, ele precisa se esforçar mais se quisesse ter um futuro naquele colégio. Ela brigou com ele, abordou cada coisinha errada que ele tinha feito, e ainda por cima passou tarefas extras para se certificar que seus erros seriam corrigidos. Percy saiu da sala de aula o mais rápido que pôde assim que viu as horas e correu pelos corredores em direção ao portão principal da escola. Quando chegou no lugar que ele e Nico tinham marcado, se lembrou porque Nico vivia se escondendo pelos cantos, o que fez Percy se lembrar porque ele também se escondia.

Eles já tinham vivido essa cena. Nico estava prensado contra a parede do muro ao lado de fora do portão e dois garotos o rodeavam, um deles segurando Nico pelo pescoço enquanto o outro olhava ao redor de forma suspeita. A diferença dessa vez era que uma multidão os observava e ninguém fazia nada para impedir o que estava prestes a acontecer. Percy se aproximou deles, fingindo ser mais um espectador, ouvindo murmúrios, enquanto um dos garotos falou:

— Quem vai te proteger agora, hein? Por sua culpa nossos amigos foram expulsos. Porque você não se coloca no seu lugar e--

— Que lugar seria esse?

Percy não conseguiu se segurar. Dessa vez, ele não queria explicações. Saiu do meio da multidão e quando viu estava cara a cara com os garotos, ou melhor, seu punho estava contra eles. A dor veio imediatamente, sentindo seus ossos se chocarem com o rosto daqueles garotos que por sinal eram mais velhos do que ele, mas que não eram páreo para Percy.

— É fácil mexer com pessoas menores que você, não é? Por que você não brinca com alguém do seu tamanho?

— Esse alguém seria você?

— O que você acha?

O silêncio se fez, silêncio esse que tinha se tornado comum não importava por onde Percy fosse. O nariz do garoto que ele tinha socado agora escorria rosto abaixo, o outro que tinha observado tudo chocado demais para reagir, pareceu acordar do transe. Esse seria o momento perfeito para eles revidarem, não? Bem, era o que as pessoas diziam, covardes logo desistem se encontram alguém que as combata. E foi o que eles fizeram, o garoto que tinha assistido seu amigo ser derrubado com um soco só, puxou o outro pelos braços, o ajudando a levantar e ambos cambalearam para dentro da multidão, fugindo com o rabo entre as pernas.

Percy os observou fugindo ao longe entre os carros e se virou para Nico que ainda estava encostado contra o muro, o canto de seus lábios avermelhados e em seus braços e pescoço, marcas de dedos e unhas. O pior era ver as lágrimas que não paravam de cair ou como Nico se encolhia, como se esperasse que outras pessoas fossem vir e fazer o mesmo com ele. Percy não pensou, se dando conta de que isso estava se tornando algo comum para eles, e Percy não gostava disso nenhum pouco, o fato de Nico ter que se esconder pelos cantos por causa do preconceito das pessoas. Foi até Nico e parou em frente a ele, oferecendo sua mão. Tinha aprendido da pior forma que tocar em alguém quando não se sente seguro ou quando estamos em choque era a pior coisa a fazer. Então, ele apenas ficou perto sem tocar em Nico, e tentou chamar a atenção dele:

— Nico. — Percy disse na voz mais suave possível.

— Não, eu… Percy? — Percy se segurou e tentou ser forte, Nico parecia estar reagindo a tudo pior do que na vez anterior.

— Desculpa. Eu não queria… eu estava te esperando… aí esses… esses garotos apareceram e…

Percy não sabia o que fazer. Sentiu seu coração quebrar quando Nico deu um passo em sua direção e abriu bem os olhos, suas pupilas desfocadas e molhadas, como se Nico estivesse acordando de um pesadelo, e segurou em suas mãos, tremendo e respirando rápido, ainda encolhido em si mesmo.

— Está tudo bem. Posso te abraçar?

— Me abraçar? Por que… porque você iria querer tocar alguém como eu?

— Parece que você precisa.

— Eu… preciso? — Então, Nico olhou para Percy com o olhar mais desolado e perdido que ele já havia visto.

— Nico. Está tudo bem. — Percy repetiu, se negando a aceitar o que aquelas pessoas estavam fazendo com Nico.

— Eu tenho… tenho que falar com Bianca, minha-- minha irmã.

— Nós vamos, depois que chegarmos na minha casa. Sim?

— Você promete?

— Eu prometo.

Então, como se uma chave tivesse sido virada, Nico segurou em seu braço e pegou suas bolsas do chão, dizendo: — Você deixou cair. — Simples assim, como se nada tivesse acontecido. Mas Nico ainda tremia, segurando mais firme em seu braço e entregando uma das bolsas para Percy, segurando a sua própria contra o peito na esperança de que a bolsa e Percy fossem protegê-lo.

Deuses! Como alguém podia fazer isso com um ser tão vulnerável e indefeso? O que Nico tinha feito para ser tratado dessa forma? Então, Percy olhou ao redor, reconhecendo aquelas pessoas. Alguns estavam na mesma classe que eles, outros Percy conhecia de passagem, e nenhum deles teve a decência de ajudar um colega sendo maltratado. Era por isso que diziam que ele era “rebelde” e se dependesse dele, as coisas continuariam exatamente como estavam.

— Você está pronto? — Percy disse quando viu que Nico começava a se acalmar.

— Hm. Obrigado.

Percy pegou a mochila do ombro de Nico, a colocou junto com a sua, e assim, guiou Nico pela mão entre os carros estacionados perto da escola, avistando uma caminhonete preta e familiar.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Espero que vocês tenham se emocionado tanto quanto eu! Coitado do Nico. Por que eu sempre escrevo essas coisas? Juro que a próxima história o Nico vai ser a pessoa mais feliz e amada da face da terra.

Até a próxima. Até segunda tem a versão em inglês.

More Posts from Auroraescritora and Others

5 months ago
SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

I am on my knees begging you to reblog this post and to stop reblogging the original ones I sent out yesterday. This is the complete account with all the most recent info; the other one is just sending people down senselessly panicked avenues that no longer lead anywhere.

IN SHORT

Cliff Weitzman, CEO of Speechify and (aspiring?) voice actor, used AI to scrape thousands of popular, finished works off AO3 to list them on his own for-profit website and in his attached app. He did this without getting any kind of permission from the authors of said work or informing AO3. Obviously.

When fandom at large was made aware of his theft and started pushing back, Weitzman issued a non-apology on the original social media posts—using 

his dyslexia; 

his intent to implement a tip-system for the plagiarized authors; and 

a sudden willingness to take down the work of every author who saw my original social media posts and emailed him individually with a ‘valid’ claim,

as reasons we should allow him to continue monetizing fanwork for his own financial gain.

When we less-than-kindly refused, he took down his ‘apologies’ as well as his website (allegedly—it’s possible that our complaints to his web host, the deluge of emails he received or the unanticipated traffic brought it down, since there wasn’t any sort of official statement made about it), and when it came back up several hours later, all of the work formerly listed in the fan fiction category was no longer there. 

THE TAKEAWAYS

1. Cliff Weitzman (aka Ofek Weitzman) is a scumbag with no qualms about taking fanwork without permission, feeding it to AI and monetizing it for his own financial gain; 

2. Fandom can really get things done when it wants to, and 

3. Our fanworks appear to be hidden, but they’re NOT DELETED from Weitzman’s servers, and independently published, original works are still listed without the authors' permission. We need to hold this man responsible for his theft, keep an eye on both his current and future endeavors, and take action immediately when he crosses the line again. 

THE TIMELINE, THE DETAILS, THE SCREENSHOTS (behind the cut)

Sunday night, December 22nd 2024, I noticed an influx in visitors to my fic You & Me & Holiday Wine. When I searched the title online, hoping to find out where they came from, a new listing popped up (third one down, no less):

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

This listing is still up today, by the way, though now when you follow the link to word-stream, it just brings you to the main site. (Also, to be clear, this was not the cause for the influx of traffic to my fic; word-stream did not link back to the original work anywhere.)

I followed the link to word-stream, where to my horror Y&M&HW was listed in its entirety—though, beyond the first half of the first chapter, behind a paywall—along with a link promising to take me—through an app downloadable on the Apple Store—to an AI-narrated audiobook version. When I searched word-stream itself for my ao3 handle I found both of my multi-chapter fics were listed this way:

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

Because the tags on my fics (which included genres* and characters, but never the original IPs**) weren’t working, I put ‘Kara Danvers’ into the search bar and discovered that many more supercorp fics (Supergirl TV fandom, Kara Danvers/Lena Luthor pairing) were listed.

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

I went looking online for any mention of word-stream and AI plagiarism (the covers—as well as the ridiculously inflated number of reviews and ratings—made it immediately obvious that AI fuckery was involved), but found almost nothing: only one single Reddit post had been made, and it received (at that time) only a handful of upvotes and no advice. 

I decided to make a tumblr post to bring the supercorp fandom up to speed about the theft. I draw as well as write for fandom and I’ve only ever had to deal with art theft—which has a clear set of steps to take depending on where said art was reposted—and I was at a loss regarding where to start in this situation.

After my post went up I remembered Project Copy Knight, which is worth commending for the work they’ve done to get fic stolen from AO3 taken down from monetized AI 'audiobook’ YouTube accounts. I reached out to @echoekhi, asking if they’d heard of this site and whether they could advise me on how to get our works taken down.

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

While waiting for a reply I looked into Copy Knight’s methods and decided to contact OTW’s legal department:

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

And then I went to bed.

By morning, tumblr friends @makicarn and @fazedlight as well as a very helpful tumblr anon had seen my post and done some very productive sleuthing:

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).
SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).
SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

@echoekhi had also gotten back to me, advising me, as expected, to contact the OTW. So I decided to sit tight until I got a response from them.

That response came only an hour or so later: 

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

Which was 100% understandable, but still disappointing—I doubted a handful of individual takedown requests would accomplish much, and I wasn’t eager to share my given name and personal information with Cliff Weitzman himself, which is unavoidable if you want to file a DMCA.

I decided to take it to Reddit, hoping it would gain traction in the wider fanfic community, considering so many fandoms were affected. My Reddit posts (with the updates at the bottom as they were emerging) can be found here and here.

A helpful Reddit user posted a guide on how users could go about filing a DMCA against word-stream here (to wobbly-at-best results)

A different helpful Reddit user signed up to access insight into word-streams pricing. Comment is here.

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

Smells unbelievably scammy, right? In addition to those audacious prices—though in all fairness any amount of money would be audacious considering every work listed is accessible elsewhere for free—my dyscalculia is screaming silently at the sight of that completely unnecessary amount of intentionally obscured numbers.

Speaking of which! As soon as the post on r/AO3—and, as a result, my original tumblr post—began taking off properly, sometime around 1 pm, jumpscare! A notification that a tumblr account named @cliffweitzman had commented on my post, and I got a bit mad about the gist of his message :

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

Fortunately he caught plenty of flack in the comments from other users (truly you should check out the comment section, it is extremely gratifying and people are making tremendously good points), in response to which, of course, he first tried to both reiterate and renegotiate his point in a second, longer comment (which I didn’t screenshot in time so I’m sorry for the crappy notification email formatting):

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

which he then proceeded to also post to Reddit (this is another Reddit user’s screenshot, I didn’t see it at all, the notifications were moving too fast for me to follow by then)

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

... where he got a roughly equal amount of righteously furious replies. (Check downthread, they're still there, all the way at the bottom.)

After which Cliff went ahead & deleted his messages altogether. 

It’s not entirely clear whether his account was suspended by Reddit soon after or whether he deleted it himself, but considering his tumblr account is still intact, I assume it’s the former. He made a handful of sock puppet accounts to play around with for a while, both on Reddit and Tumblr, only one of which I have a screenshot of, but since they all say roughly the same thing, you’re not missing much:

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

And then word-stream started throwing a DNS error.

That lasted for a good number of hours, which was unfortunately right around the time that a lot of authors first heard about the situation and started asking me individually how to find out whether their work was stolen too. I do not have that information and I am unclear on the perimeters Weitzman set for his AI scraper, so this is all conjecture: it LOOKS like the fics that were lifted had three things in common:

They were completed works;

They had over several thousand kudos on AO3; and

They were written by authors who had actively posted or updated work over the past year.

If anyone knows more about these perimeters or has info that counters my observation, please let me know!

I finally thought to check/alert evil Twitter during this time, and found out that the news was doing the rounds there already. I made a quick thread summarizing everything that had happened just in case. You can find it here.

I went to Bluesky too, where fandom was doing all the heavy lifting for me already, so I just reskeeted, as you do, and carried on.

Sometime in the very early evening, word-stream went back up—but the fan fiction category was nowhere to be seen. Tentative joy and celebration!***

That’s when several users—the ones who had signed up for accounts to gain intel and had accessed their own fics that way—reported that their work could still be accessed through their history. Relevant Reddit post here.

Sooo—

We’re obviously not done. The fanwork that was stolen by Weitzman may be inaccessible through his website right now, but they aren’t actually gone. And the fact that Weitzman wasn’t willing to get rid of them altogether means he still has plans for them. 

This was my final edit on my Reddit post before turning off notifications, and it's pretty much where my head will be at for at least the foreseeable future:

SO HERE IS THE WHOLE STORY (SO FAR).

Please feel free to add info in the comments, make your own posts, take whatever action you want to take to protect your work. I only beg you—seriously, I’m on my knees here—to not give up like I saw a handful of people express the urge to do. Keep sharing your creative work and remain vigilant and stay active to make sure we can continue to do so freely. Visit your favorite fics, and the ones you’ve kept in your ‘marked for later’ lists but never made time to read, and leave kudos, leave comments, support your fandom creatives, celebrate podficcers and support AO3. We created this place and it’s our responsibility to keep it alive and thriving for as long as we possibly can.

Also FUCK generative AI. It has NO place in fandom spaces.

THE 'SMALL' PRINT (some of it in all caps):

*Weitzman knew what he was doing and can NOT claim ignorance. One, it’s pretty basic kindergarten stuff that you don’t steal some other kid’s art project and present it as your own only to act surprised when they protest and then tell the victim that they should have told you sooner that they didn’t want their project stolen. And two, he was very careful never to list the IPs these fanworks were based on, so it’s clear he was at least familiar enough with the legalities to not get himself in hot water with corporate lawyers. Fucking over fans, though, he figured he could get away with that. 

**A note about the AI that Weitzman used to steal our work: it’s even greasier than it looks at first glance. It’s not just the method he used to lift works off AO3 and then regurgitate onto his own website and app. Looking beyond the untold horrors of his AI-generated cover ‘art’, in many cases these covers attempt to depict something from the fics in question that can’t be gleaned from their summaries alone. In addition, my fics (and I assume the others, as well) were listed with generated genres; tags that did not appear anywhere in or on my fic on AO3 and were sometimes scarily accurate and sometimes way off the mark. I remember You & Me & Holiday Wine had ‘found family’ (100% correct, but not tagged by me as such) and I believe The Shape of Soup was listed as, among others, ‘enemies to friends to lovers’ and ‘love triangle’ (both wildly inaccurate). Even worse, not all the fic listed (as authors on Reddit pointed out) came with their original summaries at all. Often the entire summary was AI-generated. All of these things make it very clear that it was an all-encompassing scrape—not only were our fics stolen, they were also fed word-for-word into the AI Weitzman used and then analyzed to suit Weitzman’s needs. This means our work was literally fed to this AI to basically do with whatever its other users want, including (one assumes) text generation. 

***Fan fiction appears to have been made (largely) inaccessible on word-stream at this time, but I’m hearing from several authors that their original, independently published work, which is listed at places like Kindle Unlimited, DOES still appear in word-stream’s search engine. This obviously hurts writers, especially independent ones, who depend on these works for income and, as a rule, don’t have a huge budget or a legal team with oceans of time to fight these battles for them. If you consider yourself an author in the broader sense, beyond merely existing online as a fandom author, beyond concerns that your own work is immediately at risk, DO NOT STOP MAKING NOISE ABOUT THIS.

Again, please, please PLEASE reblog this post instead of the one I sent originally. All the information is here, and it's driving me nuts to see the old ones are still passed around, sending people on wild goose chases.

Thank you all so much.

2 months ago
Who Else Gets This Kind Of Surprises? 😅

Who else gets this kind of surprises? 😅

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO V

Ei, como vai? As coisas começam ficar mais serias e logo vamos entender o que realmente aconteceu no passado. Enquanto isso a relação dos garotos continua evoluindo. Já aviso que vai ser algo d/s, sabe? Dominador e submisso, mas de uma forma bem natural. Quer dizer, eu sempre escrevo sobre isso, então, não é nenhuma novidade, só que não vai ter nenhuma explicação extensa ou deslocada do enredo. Não vai ser nesse capítulo que isso vai acontecer, mas eu queria dar um aviso bem antecipado: para quem não gosta desses temas, não perca seu tempo. Também queria avisar que a real personalidade deles logo vai aparecer.

A verdade é que vou escrevendo conforme as ideias vão aparecendo, então, se você ver algo que não faz sentido ou ver um furo narrativo, me informe. Até porque depois que terminar essa primeira versão, vou revisar.

Obrigado pelo apoio e sejam bem-vindos quem está chegando agora. Todos me encontraram no tumblr ou vieram do Spirit? Vou adorar conversar com vocês nos comentários ou asks!

Boa leitura!

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV

CAPÍTULO V

Como previsto, era um novo dia. O sol brilhava forte pelas persianas, os pássaros cantavam e eles estavam atrasados. Entretanto, o que lhe preocupava não era o fato de ser quase sete horas da manhã e sim que alguém estava batendo na porta, e esse alguém ser sua irmã, Bianca, que geralmente estaria muito longe dali em sua primeira aula do dia, parada no lado de dentro do cômodo, os observando alegremente.

Aquilo era um pesadelo, essa devia ser a única explicação para justificar a cena em que Nico se encontrava. Percy contra suas costas, o abraçando apertado com apenas um lençol escondendo suas virilhas. Se Bianca decidisse puxar o lençol, veria tudo, as marcas nas costas de Percy e o cupão no meio de suas pernas, impossível de não reparar mesmo daquela distância. E ao contrário do que ele pensava, Bianca decidiu por ser bondosa. Ela deu um tchauzinho com um sorrisinho de canto e fechou a porta suavemente, embora ele conseguisse ouvir o som da risada dela enquanto se afastava pelo corredor. E de novo, ele se perguntava o que estava fazendo. Ele nem… nem tinha retribuído Percy na noite anterior. Ele era a pessoa mais mesquinha e egoísta desse mundo tod-- 

Nico teria continuado seu autoflagelo se não tivesse sentido uma risada silenciosa contra suas costas.

— Você está rindo de mim? — Nico disse, se virando nos braços de Percy. O garoto estava acordado e com um daqueles sorrisos que o enfurecia e excitava ao mesmo tempo.

— Você tem que admitir, é bem engraçado.

— Não é não!

— Qual a novidade? Não é a primeira vez que alguém pega a gente dormindo junto.

— É? Mas é a primeira vez que estamos pelados!

— Oh. — Percy diz, seu sorriso se suavizando. — É melhor ainda.

— Seu-- seu--!

Nico se levantou mais rápido que um foguete, pegou a primeira coisa que viu e jogou na cabeça de Percy. Quando viu que era um travesseiro, pegou o objeto de novo e bateu com ele na cabeça de Percy até que seus braços começaram a doer e ele foi obrigado a parar, se acomodando onde estava, e que ele percebia só agora ser o colo de Percy. O que mais o irritou foi o fato de Percy nem ter tentado se defender, rindo, estatelado na cama como se fosse o dia mais feliz de sua vida.

— Percy!

— Deuses! Acho que vou morrer. Eu voltei no tempo por acaso? Eu ainda me lembro--

— Não se atreva! Quantos anos você tem?

— Dez. Quer brincar de casinha como a gente costumava? Eu vou construir um forte com cadeiras e cobertores e a gente pode--

— O que deu em você hoje, hein?

— Eu estou feliz. Você não está?

Nico parou no meio de outra reclamação, percebendo que estava pelado e ainda sentado no colo de Percy, exatamente como em outras milhares de vezes, mas que dessa vez, significava muito mais.

— É claro que eu estou. Você não precisa voltar para o maternal.

— Por que não? Era mais divertido do que fingir ser um adulto responsável.

— A gente não está fingindo… está?

— Nico. — Foi o que Percy disse antes de se sentar e o abraçar forte pelo meio das costas. — Eu posso fingir muitas coisas, o que eu sinto por você não é uma delas.

— Eu não entendo porque logo agora. O que mudou?

— Tudo mudou. Você foi embora.

— Per… eu não sabia que você se importava tanto, pensei que… era melhor se você não tivesse uma sombra te seguindo pelos cantos.

— Nico. — Agora Percy parecia estar em dor. — Quem te disse isso? O que te faria pensar assim?

— Bem… é que… você sabe… ela disse aquelas coisas e eu me perguntei “e se for verdade?”. Pensei que um pouco de distância ia ser bom.

— Pra quem? Pra mim ou pra você?

Era uma boa pergunta. Ele só não queria se sentir tão mal a cada vez que via aquelas pessoas no corredor do colégio, murmurando em suas costas, coisas que ele nem queria saber o que era, mas que fundo já suspeitava o que poderia ser.

— Me responda. — Então, Percy segurou em seu rosto e o fez encará-lo. — Do que você estava fugindo?

— Faz diferença agora? O que você vai fazer? Ir atrás dessa pessoa e dizer como ela é horrível? Do que… do que adianta ficar olhando para o passado?

— Quando foi que você cresceu tanto? — Percy não parecia feliz com isso, no máximo resignado.

— Quando eu tive que deixar para trás a coisa que eu mais amava.

Isso finalmente fez Percy se calar, olhando para ele de forma tão triste que parecia que Percy cairia no choro a qualquer momento.

— Eu sei quem fez isso, eu precisava ouvir da sua boca. Não queria acreditar que ela faria algo assim.

Nico se pegou sorrindo, embora fosse um sorriso murcho e triste. Essa era a verdade, pessoas eram más e algumas delas fariam o impossível para conseguir o que queriam. O segredo era não ser inocente e se proteger, ou tentar ficar longe da ira delas. O que eles poderiam fazer além de tentar? Ele abraçou Percy bem apertado e colocou a cabeça sobre o ombro dele. Já que eles estavam atrasados, não tinha porque apressar as coisas.

***

Quando eles enfim desceram as escadas de banho tomado e cabelos penteados, o café da manhã já estava na mesa; ovos, bacon, café e suco. Algo simples, mas que eles raramente tinham tempo para fazer. Por que eles não tinham? Ah, agora ele lembrava. Ter que correr de Will ou explicar para o pai porque ele não queria passar tempo na empresa de fato tinha tomado todo o seu tempo e o de Bianca também, que corria de Hades tanto ou mais que ele. Mas, aqui? Na quietude sem pessoas os perseguindo era o paraíso, era um peso que finalmente tinha saído de suas costas. Provavelmente não ia durar muito, infelizmente. Era por isso que Nico queria ir devagar, e talvez assim, ele tivesse um tempo para organizar a mente e decidir o que fazer a partir daquele momento.

— Tudo bem? — Percy disse no corredor, assim que eles saíram do quarto, indo em direção às escadas para chegar no andar térreo. — Você está muito quieto desde que entramos no banho.

— Hm. — Ele era tão óbvio assim ou Percy apenas prestava atenção? — Eu estava pensando…

— No quê?

— Eu… eu só quero terminar o colégio sem drama, sabe? Me formar e tentar fazer algo útil da vida.

— Isso é sobre a gente?

— Falei sério quando disse que não queria um namorado.

— Tudo bem. — Percy acenou, todo sério, embora ele tivesse as mãos sobre os ombros de Nico enquanto eles desciam as escadas, perto demais para falar a verdade. Mas era um perto que Nico gostava, mesmo que soubesse que isso tornava as coisas mais complicadas. — Você vai parar de falar comigo ou é sobre o sexo?

— Eu… — Era outra boa questão. Ele queria se afastar de Percy?

— Então, não há motivo para colocar rótulos no que a gente é. É só um nome. Nunca vou pedir algo que você não está interessado em oferecer.

Nico sabia disso, Percy nunca tinha feito isso antes e não era agora que o amigo começaria a forçá-lo a algo. De fato, Percy tinha sido tão paciente que ele tinha confundido cuidado com desinteresse durante todos esses anos. Agora, ele entendia. Bem, ele entendia por causa do dia anterior. Era revelador. De verdade.

— Percy, olha--

— Eu entendo mais do que ninguém, mas isso não muda nada entre a gente. Não estou com pressa e não vou a lugar algum.

— Você promete?

— Eu prometo. Sou o mesmo velho Percy e você é o meu doce Nico. Nada vai mudar.

Nico piscou lentamente e se viu perdido nos olhos de Percy, preso em cada palavra e em cada sussurro proferido. Ele sabia de tudo isso e odiava como o apelido agora soava sexual, “Meu pequeno Nico” ou “Meu doce Nico”, saindo dos lábios de Percy num tom tão possessivo e quente que ele devia correr para bem longe enquanto ainda podia. Sabia que devia, e esse era o problema, a vontade e a compulsão de se aproximar de Percy eram maiores do que qualquer racionalização que ele pudesse ter. Quando percebeu o que acontecia, se viu prensado contra a parede ao pé das escadas, Percy colado a ele, mãos em sua bunda, quadris se roçando aos seus e os dedos de Percy o puxando pelos cabelos naquele tipo de beijo indicado para a privacidade de quatro paredes.

Ele não se lembrava de Percy ser assim, tão intenso. Tudo isso realmente era porque ele tinha ficado longe por dois anos? O garoto que ele conhecia era doce, gentil e bondoso. Agora, na maioria das vezes, ele mal conseguia se controlar quando Percy decidia que falar não era o que eles deviam fazer. Como nesse momento, sentindo o quadril de Percy se esfregando contra o seu, quase o fazendo gozar nas calças feito um adolescente à flor da pele, algo que ele nunca tinha sido.

Reunindo forças de onde ele nem sabia que tinha, Nico arrastou seus lábios para longe dos de Percy e respirou fundo para em seguida o empurrar para longe, apenas o suficiente para desgrudar seus corpos, segurando Percy pelos ombros numa distância segura.

— Você não pode fazer isso. Eu não consigo. Você disse que não me forçaria.

— Não estou te forçando. — Então, Percy pensou de novo e completou: — Me desculpa. Não vou fazer de novo.

Nico não sabia se acreditava. Aqueles olhos verdes sobre ele, tão intensos que pareciam queimá-lo onde quer que pousassem e o respirar rápido e arfado lhe diziam outra coisa, lhe diziam que se Percy pudesse decidir eles não estariam parados no meio das escadas.

— Percy, acho que isso não vai dar certo.

— Eu disse que sinto muito. Tive que esperar por muito tempo. É só isso. Não sou um monstro, não importa o que as pessoas digam.

— Ninguém disse nada. — Bem, não desde que ele foi para o exterior. Ele se lembrava de como Lou e Alabaster insinuaram que Percy estava esperando o momento certo para atacar. E tudo o que ele tinha pensado na época era “E daí se Percy estivesse? Eles estavam com inveja?” No fim, ele tinha ido embora com o coração partido e outro trauma para a coleção.

— Hm, lindo. — Percy sorriu e dessa vez Nico estava prestando atenção. Percy deu um passo para a frente e ao contrário do que ele esperava, Percy não tentou beijá-lo, quer dizer, não nos lábios. Percy segurou em suas mãos e as levou aos próprios lábios, beijando cada dedo separadamente. — Eu nunca faria qualquer coisa que pudesse te machucar. Espero que você saiba disso.

— Eu sei. — Nico achava que sabia, mas ele tinha descoberto que pessoas boas podiam fazer coisas ruins e depois de seu último relacionamento, ele não tinha certeza de nada. — Só… vamos devagar, sim?

— Claro, Nico.

Percy sorriu mais uma vez e deixou que ambas as mãos se separassem apenas para segurá-las em um aperto reconfortante, enquanto os dois olhavam para suas mãos entrelaçadas. Hm, era uma cena que ele nunca se deixou visualizar antes, ele e Percy, um lugar tranquilo, natureza ao redor deles, talvez algumas cadeiras estiradas ao sol e eles dois juntos, segurando um na mão do outro enquanto observavam o sol se pôr. Talvez… talvez se ele tivesse sorte o suficiente. Num futuro não muito distante. Talvez se eles conseguissem--

— Aqui estão vocês. Quanto tempo vão ficar sussurrando no escuro?

Era Bianca. Quem mais poderia ser?

***

Por algum motivo, Percy queria rir, embora a experiência estivesse sendo mais estranha do que ele tinha previsto. Ao invés de encontrar Hades que tinha dito para ele que chegaria naquela manhã, era Bianca que tinha os recebido noite passada e aberto a porta para eles; ela não havia perguntado nada e apenas dito: — O quarto do Nico está no mesmo lugar.

Dando de ombros, ele tinha pegado Nico no colo e subido as escadas nem um pouco desanimado pela presença de Bianca. Percy admitia que estava indo rápido demais, ansioso demais, porém, quem podia culpá-lo quando assim que entraram no quarto Nico tinha gemido suavemente e o beijado mais doce ainda, começando a tirar as próprias roupas e se deitando no meio da cama com as pernas abertas? Ele era humano, e como o ser fraco que era, fez o que Nico não tinha coragem de pedir, mas que dizia com o olhar e toda aquela pele exposta. Percy tinha se ajoelhado na cama, beijado desde as pernas de Nico até seu pescoço para enfim tocar onde ele mais queria. Talvez ele tenha se deixado levar um pouco, tocado muita força e quando viu Nico estava gozando em sua boca, em seu rosto, gemendo como se doesse e se contraindo tanto que por um momento achou que Nico fosse ter uma crise de epilepsia, o único motivo dele não se preocupar foi a expressão de puro êxtase no rosto moreno e delicado, o suspiro arfado quando Nico relaxou na cama e fechou os olhos, calmo e contente.

Ele nem tinha se importado com o resultado, ele excitado e frustrado, e Nico dormindo tranquilamente. Era sua culpa, além de que Nico não tinha nenhuma obrigação de retribuir, eles sendo namorados ou não. Respirando fundo, tudo o que Percy fez durante longos minutos foi observar Nico dormindo confortável na cama, braços estirados em cima da cabeça, agarrando os travesseiros, pernas abertas e membro agora flácido, pequeno e recolhido no caminho de pelos negros e ralos que iam desde a parte baixa de seu umbigo até sua virilha, ainda molhados por saliva e sêmen. Percy queria voltar a tocá-lo naquele mesmo instante, excitar Nico mais uma vez e ver quanto tempo ele demoraria para gozar de novo.

No fim, fazendo esforço para se afastar, Percy saiu da cama devagar para não acordar Nico, entrou no banheiro que ficava dentro da suíte e abaixou as calças, seria mais seguro se ele cuidasse das coisas longe de Nico, apenas para ter certeza que conseguiria se comportar o resto da noite; sabia como Nico era desconfiado quando se tratava de sexualidade e confiança, principalmente quando um ano atrás Nico tinha terminado com o namorado e não contado a ele qual o motivo. E mesmo que ele suspeitasse o que tinha acontecido, isso também não era de sua conta. Se Nico não queria contar a ele, Percy devia respeitar sua decisão. Por enquanto.

Dessa forma, ele tinha cuidado das coisas mecanicamente, encontrado uma tolha limpa, a umedecido com água morna e tinha limpado Nico para logo em seguida tirar as roupas e se deitar na cama com ele. Percy mal tinha deitado a cabeça no travesseiro quando Nico o abraçou pelo pescoço em seu sono, se acomodando contra ele. Pernas contra pernas e peito contra peito, praticamente o beijando, estirado contra seu corpo.

— Senti sua falta. — Nico tinha murmurado, suspirando contente e voltado a relaxar em seu sono que se aprofundava uma vez mais. 

Percy achava que aquele tinha sido um dos momentos mais felizes de sua vida, Nico depois de tanto tempo se deixava ficar vulnerável perto dele quando Percy pensava que essas cenas nunca mais se repetiriam.

Sentindo um aperto no coração como se ele fosse explodir a qualquer momento e querendo chorar, Percy enfim se permitiu fechar os olhos e aceitou seus sentimentos. Ele amava Nico, nem o tempo ou outras pessoas fariam com que essa mesma sensação de completude se instalasse; ninguém o fazia se sentir tão bem e tão poderoso como Nico fazia, ninguém o fazia rir ou chorar com tanta facilidade, ou gerava essa vontade louca nele de ser o melhor só para ter certeza que seria capaz de dar tudo o que Nico precisasse.

— Eu também senti sua falta. — Percy acabou murmurando de volta antes de cair no sono, puxando Nico para mais perto e enfim se deixando levar.

Agora eles estavam sentados à mesa da cozinha, Bianca sentada em frente a ele enquanto Nico se sentava a seu lado, enchendo um prato com comida e uma xícara com café puro e sem açúcar, entregando a ele.

— Você ainda se lembra. — Ele murmurou e pegou a xícara, tomando um gole e inalando a fragrância de café recém feito e recém-moído, não tão forte como ele gostava, mas era de qualidade exemplar. Era tudo tão familiar que Percy se pegou sorrindo, observando Bianca sorrir e Nico fingir que não estava encabulado pelo elogio. Nico nunca foi muito bom em recebê-los.

— Eu não fiz nada.

— Hm. — Ele murmurou, tentando não provocar Nico ainda mais. Porém ele não podia evitar, seguiu Nico com o olhar, o vendo finalmente se sentar e pegar um copo com suco de laranja, dando um longo gole antes de se concentrar em seu prato, quando Bianca o encarou e perguntou:

— Percy Jackson, o que te traz aqui?

— Nico. — Ele disse e sorriu para Bianca. Entre eles nunca houve espaço para nada além de sinceridade sem rodeios. Afinal, ela tinha permitido que Nico praticamente se mudasse para sua casa naqueles longos e magníficos anos e ele não faria nada que pudesse quebrar a confiança entre eles.

— É sério dessa vez?

— Sim.

— Tudo bem.

Bianca acenou, satisfeita. Ela se voltou para sua comida e levou uma garfada de ovos aos lábios.

— O que foi isso? — Nico perguntou, largando seu garfo. Ele cruzou os braços e os encarou.

— Eu queria saber. — Bianca deu de ombros. — Ontem vocês chegaram tarde.

— Não pode ser! — Nico cobriu o rosto e gemeu, ansioso. — Você viu a gente?

— Eu vi tudo.

O silêncio se fez, porém, não por muito tempo. Nico empurrou sua cadeira para trás e se levantou, cambaleando.

— Eu preciso… preciso pegar minha bolsa. 

O que era apenas um motivo para ele se esconder durante algum tempo ou até que o rubor sumisse. Percy observou Nico se arrastar para fora da cozinha e se virou para Bianca.

— E, então? — Ele perguntou. Sabia que Bianca queria falar algo, mas não queria que Nico escutasse.

— Você parece diferente.

— Como?

— Mais… decidido. 

— Algumas coisas aconteceram.

Quando Bianca não disse mais nada, ele deu de ombros e continuou:

— Nico foi embora e eu descobri algumas coisas.

— Sim?

— Nada demais. 

Bianca levantou as sobrancelhas e Percy se rendeu.

— Parece que eu era muito bonzinho e inocente. Então, decidi não ser mais.

— Não me diga.

— Ninguém me conta essas coisas! Pensei que Nico não pensava em… em…

— Sexo?

— Aparentemente, eu estava errado e ele pensou que eu não estava interessado.

— Hm… — Bianca olhou por mais alguns momentos para ele e teve misericórdia. — Não é sua culpa, era aquela garota loira que vivia atrás de você.

— Porra, eu nem gosto de mulher!

— É? Eu tomaria mais cuidado se fosse você.

Percy sabia que aquilo não era uma ameaça e sim um aviso, pois Bianca nunca faria nada para ficar no caminho da felicidade de Nico.

— Você acha que eu devia fazer algo mais drástico?

— Eu acho que o Nico faria algo drástico se ele pensar que está atrapalhando.

Percy parou de respirar por um momento e percebeu a gravidade do problema, só agora ele via que Bianca parecia preocupada. Ela não estaria em casa quando a responsabilidade sempre veio em primeiro lugar para os Di Angelo; ela não estaria perdendo aquele precioso tempo se Bianca não pensasse que fosse extremamente importante.

— Eu vou cuidar de tudo. Você não precisa se preocupar.

— É o que eu espero.

Com isso, ambos baixaram a cabeça e continuaram a comer até que Nico voltou, mais calmo e composto. Ambos terminam de comer o resto da comida, e apressado, Nico logo o puxou pela mão e em direção ao carro estacionado em frente a casa dos Di Ângelo.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Obrigada por ler!


Tags
1 year ago

Tagged by @haiseiscute333

Thanks for tagging me! It's my first time doing this, but lets go!

3 ships:

+ Pernico (Percy/Nico) - Percy Jackson Series, my favorite ship to write!

+ Lan Zhan/Wei Ying - Grandmaster of Demonic Cultivation

+ Harry Potter/Draco Malfoy - Harry Potter

(Like, I have at least 10 favorites, but I won't spam anyone🤣)

First ship: Naruto/Sasuke - Naruto (I have to say, it was a long time ago, in the 2000's, so forgive me! But I Still like it, the one's well written)

Last song: Stone Cold - Demi Lovato

Last movie: Barbie (Best Thing Ever!)

Reading: Can be a fanfiction? 4018 - by sweetlolixo (Something quick and fun and smutty)

Currently watching: XO, Kitty (My cousin made me watch it and I loved it)

Consuming: Water

Craving: Sleep and money. A lot of this two!

No pressure tags: @yonemurishiroku and @lukecastellanshandholder

Tagged by @prettyblubox! Thank you!

3 ships: Loid/Yor (SPY x FAMILY), Suletta/Miorine (Mobile Suit Gundam: the Witch from Mercury), Sawako/Kazehaya (Kimi ni Todoke)

First ship: Percy Jackson and Annabeth Chase (Percy Jackson and the Olympians series)

Last song: Shukufuku - Yoasobi

Last movie: Barbie

Reading: will be rereading SPY x FAMILY to prepare for S2 and I’m also going to start All the Light We Cannot See by Anthony Doerr

Currently watching: Revolutionary Girl Utena and other seasonal anime

Consuming: honey toast

Craving: some free time to enjoy all my fandoms

Tagging @whateversawesome @nightofnyx8 @rlbbackup @tare-anime @yellowcrazycricket


Tags
1 year ago

Where the Grace siblings were the first to be born after the vow.

Jason was the weapon who dared to rebel and is now "free" from his imprisonment for the quest of the seven.

And he and Percy have a few words.

Percy: notices Jason staring at him what have I got something on my face?

Dark Jason: So your the one they replaced me with? A bastard son of Neptune.

Percy: It’s Poseidon actually, wait how did you know?

Dark Jason: My apologies, chuckles what? Do you not realise you reek of the sea?

Percy: I mean yeah, well no…but how can you smell that?…realisation wow they weren’t kidding when they said you were raised by wolves.

Dark Jason: They really just picked you up from nowhere didn’t they? But you must have your uses if my father regards you so highly.

Percy: I dunno I think your old man hates me.

Dark Jason: snorts Please your free, as free as a demigod can be. If that were me who insulted him well…holds up his bound hands

Percy: That’s why your in chains? Because you insulted your dad?

Dark Jason: No I’m in chains so I can be controlled like the weapon he always wanted to me to be.

Percy:…Remind me not to complain about my dad ignoring me.

Dark Jason: He does that too, up until, the Giants rose and he sent me to face Krios with barely an instruction. And than back I went before I could even say hello to my camp…to my friends. Chuckles darkly not that Krios stood a chance.

Percy: Damn, you really are Thalia’s little brother…remind me not to piss you off.

Dark Jason:….you’ve met my sister?

Percy: Yup, she hated my gusts and now we’re friends.

Dark Jason: smiles fondly that’s my sister. Perhaps I will see her before this is over…it’s been, many years.

Percy: I’m sure she’ll show up, the hunters are always about.

Dark Jason: That they are.

Percy: Soo…are we cool? Hand out

Dark Jason: Word to the wise, Jackson. Don’t get close to me, my father is less than tolerant of those who do.

Percy: That’s a risk I’m willing to take

Dark Jason: raises an eyebrow

Percy: I sent him Medusa’s severed head in the post when I was 12, while searching for his master bolt. I don’t think befriending his wayward son is gonna top that.

Dark Jason: blinks, than chuckles very well shakes his hand.

Percy: How are you going to fight in chains tho?

Dark Jason: smirks, don’t worry about it


Tags
2 months ago

if you only want to write smutty drabbles, write smutty drabbles. if you don't want to write smut at all, don't write smut. if you want to write tropes that have been written 85838593929 times, write them. if you've already written a specific trope and want to write it again, do it. if you want to write for a character but feel like there's no demand for that character, do it anyway. don't feel pressured to reach a certain word count, don't feel pressured to stick to a posting schedule. you're literally doing this for FREE, in your free time. whatever YOU want your writing/fanfiction experience to be is valid - it doesn't have to be like everyone else's, and you don't have to cater to what you think people want 🫶🏻

7 months ago

Radicalize your fanfiction:

Enemies to lovers comrades (also: comrades to lovers)

Coffeeshop Employee owned and operated co-op AU

Alpha/Beta/Omega Autocrat/Bourgeois/Oligarch dynamics (dystopia)

Fake dating comrades AU

Hurt/Comfort Free Healthcare

Mpreg with federally mandated parental leave

Soul Unionmates AU

And there was only one bed copy of the Communist Manifesto

Accidental baby government subsidy acquisition

Mutual pining aid

Free college AU

Fix-it with public funds fic

Fuck Tax the rich or die

Huddling for warmth resource conservation

Didn’t know they were dating benefiting from public resources

Prison abolition AU

Loading...
End of content
No more pages to load
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 1 year ago
  • gutsnoir
    gutsnoir reblogged this · 1 year ago
  • gutsnoir
    gutsnoir liked this · 1 year ago
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 1 year ago
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 1 year ago
  • haiseiscute333
    haiseiscute333 reblogged this · 1 year ago
  • haiseiscute333
    haiseiscute333 liked this · 1 year ago
  • yonemurishiroku
    yonemurishiroku reblogged this · 1 year ago
  • yonemurishiroku
    yonemurishiroku liked this · 1 year ago
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 1 year ago
auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

464 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags