Ligação

Ligação

#desafiodascempalavras

Prompt: Fio vermelho, ligados pelo destino, alma gêmeas

Tema: primeiro encontro

Nico se sentou na arquibancada do campo de futebol e olhou ao redor, procurando por alguém, alguém que ele não sabia quem era, mas sabia que o reconheceria se o visse. Sabe, ele geralmente prefere ficar sozinho, com seus livros e músicas e videogames, mas hoje, hoje algo dentro dele o disse para ir até ali, falou para ele se sentar naquelas mesmas arquibancadas e esperar. Só esperar. 

Não demorou muito, mais a frente havia um grupo de amigos, jogadores e líderes de torcida, todos conversando animadamente como se só existissem eles. Nico não se importava, pois seguindo seus instintos que diziam para ele se mover, Nico fez. Ele se levantou, andou em um linha reta, descendo os degraus da arquibancada e parou em frente a um homem alto e de cabelos castanhos claros de sol.

 — Oi. — Ele disse para o homem.

O homem olhou para ele por um momento, parecendo confuso, mas no outro, sorriu para ele e… o abraçou bem apertado no mesmo momento em que alguém perto deles perguntou:

— Percy, quem é esse cara?

— Eu não sei, mas eu vou descobrir. 

— Nico di Ângelo. — Nico diz, ainda nos braços de Percy.

— É um prazer, Nico. Percy Jackson. 

— Annabeth Chase, namorada do Percy.

Mas Nico não se importava, ele só conseguia olhar para Percy e Percy também não desgrudava os olhos dele. Nada mais importava.

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1 month ago
Character Sheet For Percy In My Percico College AU!

character sheet for Percy in my percico college AU!

(as always, feel free to ask me any questions about this AU :) I will chat and maybe throw in a drawing)

edit: [Nico's sheet]

1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXIII

Oii, como vai? Temos um novo capítulo. Espero que vocês gostem. Sem revisão.

Não sei se já falei sobre isso aqui. O tema da história, o relacionamento D/s, acho que não é algo tão comum, ou pelo menos não da forma que eu abordo o assunto. Quero conversar sobre maturidade, sabe? Sinceramente espero que ninguém menor de 18 anos esteja lendo essa história, e se tiver, tenha bom senso, ok? Não vou dizer que você não possa ler, apenas... não tente isso em casa! Especialmente com quem você mal conhece e possa abusar de você.

Sei que não é o caso de todo mundo, mas tem algumas pessoas que usam a comunidade BDSM para se aproveitar da inocência de outras pessoas. No fim, é sobre o poder que uma pessoa pode ter sobre a outra, no caso, um submisso colocar tanta confiança em outra pessoa e acabar em perigo por causa disso.

Enfim, eu só queria lembrar que nem todo mundo merece ter a sua confiança. Por exemplo, na história, Percy e Nico se conhecem há quase dez anos. Entende? Se lembrem de sempre serem sanos e seguros, ok?

Boa leitura!

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII

Percy se sentia como se fosse um criminoso. Ele tinha plena consciência que não devia ter ido ver Apolo e Vanessa sem a permissão de seus pais, afinal, tecnicamente, ele ainda tinha 17 anos e só seria considerado maior de idade dali há dois meses. Sua única opção foi se esgueirar pela casa. Ele se escondeu na entrada de empregados e só se moveu quando não viu ninguém por perto, passou pela cozinha e então correu escadas acima, ouvindo a voz de sua mãe e a de Nico na sala de estar. Era uma pena. Se Nico ainda estivesse dormindo, ele poderia enfim fazer o que tinha que fazer antes que sua mãe o convencesse do contrário.  

Sinceramente? Sally estava certa. Eles não deviam mexer com certas coisas, principalmente porque eram jovens demais e porque, de acordo com a lei, eles não seriam responsáveis no caso de algo dar errado. Mas... se Nico já praticou esse tipo de dinâmica com outras pessoas e ele também já estava mergulhado até o pescoço nesse meio, qual era o problema de apressar as coisas? Só um pouquinho? Seria apenas o suficiente para tranquilizar Nico que estava determinado a deixá-lo louco. 

De verdade, Percy não tinha escolha. Era o pior tipo de sentimento ver Nico implorando atenção como ele o estivesse ignorando de proposito; e se era o que Nico queria, pelo menos Percy faria da forma certa. Quer dizer, ele já tinha dado um diário para Nico e eles tinham também tinham as palavras de segurança, mesmo que Nico não tivesse notado o que elas realmente eram. Então, talvez, fosse a melhor alternativa. Assim, eles poderiam enfim esclarecer as coisas de uma vez por todas. 

Se dando por vencido, Percy andou até seu quarto, colocou a caixa em cima da cama e saiu do quarto rapidamente. Ele não queria que Nico pensasse que ele tinha o abandonado bem no momento que eles tinham se reconciliado, por sua causa, é claro; mas como ele poderia simplesmente dar o que Nico queria quando Percy sabia da responsabilidade de dominar alguém? Na maioria das vezes não seria apenas obediência e diversão. Era a expectativa por trás da palavra, do que realmente significa dominar a vida de alguém. O cuidado, a preocupação, se certificar que Nico estaria seguro e contente mesmo no meio da dor e da frustração, a real responsabilidade de ter a completa entrega e confiança de alguém a ponto de Nico levar cada palavra ou ordem sua ao pé da letra. E pelo que ele tinha visto, alguns submissos esperavam que o dominador tomasse todas as decisões por ele, e nisso, Percy não sabia se seria capaz de consentir. Esse era o real motivo dele hesitar tanto, quem dera fosse somente as fantasias de Nico, a expectativa sempre seria mais pesada do que qualquer coisa que eles pudessem praticar. 

— Percy? Pensei ter te visto entrar. Acho que precisamos ter uma conversa. 

O pior que ele temia aconteceu, alguém realmente tinha o pegado desprevenido. Era sua mãe, furiosa e com os braços cruzados. Percy nem teve tempo de descer as escadas, mas pelo menos ele tinha fechado a porta do quarto, a impedindo de ver o logo na embalagem da caixa. 

— Olha, não é o que você pensa. 

— Eu sei de tudo. Nico me contou. 

— Tudo? O que seria esse tudo? 

— Não tente me enganar. 

Percy parou por um momento, se dando conta que a mãe estava blefando. Se ela soubesse de alguma coisa, Sally já estaria esbravejando de uma forma bem mais especifica. No máximo, ela devia ter visto algo nos ombros ou no pescoço de Nico. Mas... será que ele devia esconder essas coisas de sua mãe? Sempre era melhor ter um plano reserva caso ele fizesse besteira. 

— Tudo bem. A gente fez sexo, satisfeita? — Percy levantou a mão antes que Sally pudesse continuar, vendo o rosto dela se aprofundar na fúria, feito uma mãe leoa defendendo seu filhote. — Sei que prometi, eu tentei fazer do seu jeito e olha o que aconteceu! Nico pensou que eu não queria ficar com ele. Descobri que ele...  

— Ele o quê? 

— Você sabe... 

— Não, eu não sei. 

— Nico acha que estou rejeitando ele se eu não... tocar nele. 

— Oh. — Sally suspirou e se escorou na parede, parecendo derrotada. 

— Vou fazer as coisas do jeito certo dessa vez.  

— Percy, o que você está dizendo? O Nico não é assim. Ele é bondoso e calmo e... 

— Super obediente? Gosta de agradar a todo mundo ao redor dele? 

— Percy, eu te proíbo de-- 

— Ele é um submisso, mãe. O que você quer que eu faça? Por que você acha que eu me afastei de dele? É isso o que você quer? 

— Eu decido o que acontece nessa casa e isso não vai acontecer. 

— Já é tarde demais, você não vê? Não fui eu quem começou com isso. 

— O quê? 

— É isso mesmo. Nico andou se divertindo sem mim na Itália. E se eu encontrei um lugar e fui acolhido, tenho certeza que ele também vai encontrar. 

Isso enfim pois um fim na discussão. Sally parecia arrasada a um ponto que Percy não tinha visto antes, nem mesmo quando ela descobriu que Percy tinha tendencias suicidas. 

— O que pode ter acontecido para Nico querer essas coisas? Ele deve ter aprendido com alguém. 

Era uma boa pergunta. Para um garotinho que evitava sequer a menção de sexo para se tonar um submisso era um grande passo. 

— Talvez o que ele contou sobre o Hades seja pior do que a gente pensou? 

— Percy! Eu não quero pensar nessa possibilidade. — Sally levou a mão ao rosto, se negando a acreditar que Hades seria capaz de abusar sexualmente de um garotinho tão indefeso. Quando ela voltou a encarar Percy, Sally tinha um brilho estranho no olhar. — Parece que a gente tem mais trabalho pela frente. 

— Mãe, não! Nico não falou nada sobre isso. Não quero que ele se sinta pressionado. 

— Querido, é claro que ele não falou sobre isso. Você falaria? É o que abusadores fazem. Eles manipulam pessoas mais frágeis do que eles e as fazem crer que ninguém vai acreditar nelas. Nico precisa de um empurrãozinho na direção certa. 

— Eu não sei. Vamos falar com ele, se for o caso-- 

— Deixa comigo. Hades Di Ângelo não sabe com quem se meteu!    

*** 

A vida de Percy era uma grande bola de cansaço, pois era assim que ele se sentia. Uma coisa pequena que parecia ser sem importância, de uma hora para a outra, crescia e crescia, e quando ele menos percebeu, os pequenos sinais de perigo se tornaram um vendaval de problemas. Ele não estava reclamando, era melhor saber o que acontecia do que ser pego de surpresa mais tarde. O primeiro deles era sua mãe sempre se metendo no que ela não devia. Eles desceram as escadas e imediatamente ele soube; assim que chegaram no andar de baixo, viu Sally endireitar a coluna, como se ela estivesse se preparando para ir a guerra.  

Por sorte, as três pessoas presentes não haviam reparado na presença deles. Nico estava sentado em frente a mesa de refeições, parecendo irritado com algo que Tyson falava para ele, enquanto Grover apenas ria estirado na cadeira onde se sentava. Então, antes que algo pudesse acontecer, Percy segurou no ombro dela, sorriu e se abaixou na direção da mãe, sussurrando: 

— Mãe, a gente conversou sobre isso. 

— Eu preciso-- 

— Não, eu vou falar com ele quando for a hora certa. 

— Per-- 

— Me prometa. Estou falando sério. 

— Perseu Jackson! 

Isso enfim chamou a atenção de Nico. Ele ignorou o olhar fulminante da mãe sobre ele e seguiu em direção a Nico. Sally podia ficar irritada o quanto quisesse, mas hoje não era o dia certo de discutir essas coisas; hoje, ele iria colocar Nico numa coleira bonita e fazer as coisas da forma certa. 

Isso é, ele faria isso se Nico permitisse. Porque esse era seu segundo problema do dia. Era até engraçado se Percy fosse sincero consigo mesmo, Nico olhou em sua direção por um breve momento e simples assim, o ignorou, olhando para a prato em frente a ele, movendo a comida com a garfo de um lado para o outro. 

— Parece que alguém não teve uma noite muito boa. — Tyson continuou, mastigando enquanto falava. Era um tanto nojento. O que Percy podia fazer? Quando o irmão estava com esse tipo de humor nada podia impedi-lo. A não ser quando Nico estava com um humor ainda pior. 

Em câmera lenta, ele viu Nico pegar um pãozinho ainda quente, o olhar por um momento e, então, Nico jogou o pão na cara de Tyson, acabando com o riso de Tyson, mas arrancando gargalhas de Grover que quase caiu para trás de tanto que ria. 

— Agora, quem é que não está tendo um dia bom? Hm? — Um sorrisinho vitorioso apareceu no rosto de Nico e na maior demonstração de infantilidade, Tyson mostrou a língua para ele, pegando o pãozinho que havia caído em seu prato, dando uma grande mordida nele. 

— Comida arremessada é ainda mais gostosa. Vamos ver quem ganha? 

Era claro que imaturidade tinha ganhado essa rodada. Percy não viu outra alternativa a não ser bancar o adulto. Bem na hora que Nico se preparava para lançar outro pedaço de pão, Percy parou ao lado de Nico e tocou em sua nuca. Ele sequer o segurou, apenas colocou a mão sobre o pescoço de Nico. O efeito foi imediato. Nico parou com a mão levantada e olhou para cima, em seu rosto uma expressão de garoto arteiro.  

— Se comporte.  

Essas palavras pareceram ter um efeito ainda mais potente. Devagar, Nico abaixou o braço, colocou o pão no próprio braço e olhou para baixo, todo encabulado. Percy nem havia o repreendido ou dito para ele parar, mas foi como se ele tivesse feito. Era... intoxicante. Se ele desse qualquer outra ordem a Nico, ele acataria? 

— Coma. — Percy disse e esperou para ver o que aconteceria. 

Por um momento, ninguém se moveu. Nico continuou todo encolhido contra o assento da cadeira, se remexendo inconfortável. Nem mesmo o barulho dos saltos de sua mãe se aproximando pareceu despertar Nico de sua vergonha. Nico permaneceu assim por mais uns momentos e enfim voltou a segurar no garfo, dessa vez cortando um pedaço da panqueca e a levando aos lábios, parecendo que iria cair no choro a qualquer momento. 

— Bom garoto. — Percy disse mais uma vez, testando para ver o que Nico faria.  

Ele acariciou os cabelos ali e sentiu Nico imediatamente relaxar, mastigando devagar sobre seu olhar atento e corar discretamente. A real pergunta era se as coisas sempre tinham sido assim ou era algo novo.  

Percy olhou para sua família que agora parecia tão comportada quanto Nico e viu que ninguém tinha estranhado a cena. Era verdade que ele por vezes tinha que apartar discussões assim, sem importância, mas Nico sempre reagiu a ele dessa forma? Percy odiava o que seu cérebro fazia com ele, apagando esses tipos de informação e depois o fazendo questionar se era real ou apenas sua imaginação fértil. 

— Onde você... — Nico começou a dizer, ainda olhando para o próprio prato. — Você não estava na cama quando eu acordei... alguma coisa aconteceu? 

— Eu tive que sair bem rápido. É uma surpresa. 

— Surpresa? Eu vou gostar disso? — Mas o que Percy escutou foi “vai ser divertido?” 

— Eu garanto que sim. 

— Eu só... não gosto de acordar sozinho. 

Hm. Percy entendia, realmente entendia. Mas já que Nico queria ir nesse caminho, Percy tinha a obrigação de ser responsável. 

— Isso não vai se repetir. Tive um bom motivo. 

— Que seria...? 

— Você vai descobrir. Logo. 

Percy tinha falado com um tom de finalidade que geralmente ele não gostava de usar. Quer dizer, ele era o dominante ali, não? Então, ele iria agir como um. E Nico parecia ter noção disso mesmo que eles não tivessem tido uma conversa séria e definitiva. Porque Nico olhou para ele com curiosidade e ao invés de discutir, ele fez um biquinho manhoso e voltou a comer, dando uma garfada nos ovos mexidos. 

— Você quer? — Nico deu mais uma garfada e ofereceu a Percy, que aceitou apenas para ver um sorriso aparecer no rosto de Nico. 

Bem, o que ele poderia fazer? Percy puxou uma cadeira para perto e deixou Nico o alimentar em intervalos onde as coisas voltaram ao normal, sua família voltou a conversar e Nico se manteve quieto aceitando tudo o que Percy colocasse em seu prato. 

*** 

Nico pegou sua bolsa do chão e aceitou quando Percy ofereceu a mão para ele, ouvindo o sinal tocar. Era sexta-feira e geralmente esse era o dia que Nico mais gostava, um dia que tinha poucas aulas e o fim de semana inteiro para descansar. Ou era o que costumava acontecer. Desde que ele tinha voltado todos os dias eram cheios de altos e baixos, pequenos momentos em que Nico guardava com carinho esperando que eles durassem pelo resto de sua vida. Ele só... só não esperava que depois de tantos desentendimentos as coisas se tornariam tão fáceis. Imprevisíveis? Sim. Mas nunca forçadas, mesmo quando acontecia algo que fazia sua cabeça girar. 

Felizmente, esse era um dos momentos bons. Desde que tinha acordado naquela manhã sua cabeça estava... vazia. Ele não conseguia se preocupar sua problemas, como provas que se aproximavam ou com Annabeth que continuava os rondando. Nem mesmo quando Percy o repreendeu no café da manhã. As coisas apenas pareciam estar no lugar certo novamente, como se ele nunca tivesse ido embora, entretanto, elas pareciam estar melhores ainda, sentindo que eles tinham dado um passo importante em direção ao futuro que ele sempre sonhou. 

— Bebê? Tudo bem? 

— Hm. Só estou cansado. 

— A gente tá quase chegando. 

— Ta bom. 

Eles estavam mesmo. Nico mal tinha percebido o momento em que haviam entrado no carro de Percy, não se lembrava de ter colocado o sinto ou quando eles tinham chegado no bairro com eles moravam. Ele olhava para fora da janela, sem registrar nada, deixando sua mente viajar, vazia, se sentindo tão calmo como nunca antes. Tinha sido o sexo da noite passada? Ou era apenas a presença de Percy? E de onde vinha essa paz de espírito toda? 

Isso não importava, ele saiu do carro quando Percy abriu a porta para ele, aceitou a mão que Percy mais uma vez lhe oferecia e subiu as escadas enquanto Percy o guiava. Hm... talvez fosse isso. Sempre tinha sido isso, não? A ausência de deveres e obrigações? Não sempre e nem de tudo, só um pouquinho. Estava tudo bem se ele se permitisse não tomar nenhuma decisão por algumas horas, certo? 

— Lindo. Levanta a perna. 

— Oh. 

Ele fez, levantou uma perna e depois a outra, permitindo que Percy tirasse seus tênis, meias e calça. 

— Os braços. 

Nico os levantou também, Percy trocando sua camisa por uma camiseta confortável. 

— Melhor? Um pouco de água? 

Nico não hesitou, pegou o copo de água da mão de Percy e a tomou em um folego só, se sentindo bem imediatamente. 

Será que tinha acontecido algo durante o dia para ele estar se sentindo assim? 

— Bom garoto. — Percy disse e beijou seu rosto, o segurando pela nuca, praticamente o embalando em seu colo. 

Algo acendeu em seu cérebro, prazer irradiando por seu corpo sem motivo nenhum.  

Oh, então era isso? Devia ser esse o motivo dele estar se sentindo tão leve e contente. Não devia ser algo normal se sentir assim durante tanto tempo, certo? Quer dizer, ele tinha acordado de mal humor, mas logo aquele sentimento de estar fazendo a coisa certa e estar no lugar certo o preencheu, o fazendo esquecer que devia estar bravo com Percy. 

— Eu... não fala assim comigo. 

— Assim como? 

— Assim... com essa voz... me tocando dessa forma... 

— Eu sempre fiz isso. O que mudou agora? 

— Eu... — Mas Nico já começava a não se importar se Percy fazia isso de proposito. Era normal ouvir a voz de alguém e imediatamente sentir todas essas coisas? 

Nico ouviu Percy rir e um arrepio percorreu sua coluna. Era um baixo e grave ao pé do seu ouvido, o fazendo perceber que Percy, de fato, estava fazendo isso de proposito. Talvez ele tivesse gemido e se agarrado ao pescoço de Percy, Percy mordiscando seu ombro, subindo até encontrar mais uma vez o lóbulo de seu ouvido. 

— Tudo bem, eu admito. — Percy murmurou. — Você tem estado muito suscetível a... sugestões. Sou eu ou é algo geral? 

— Só você. — Nico se pegou dizendo, vendo que era a verdade. — Acho que... eu confio em você. 

— Me sinto honrado. — Percy disse sem nenhuma ironia, o tom de voz baixo e aveludado dando lugar a algo mais normal. — Eu tinha medo que isso acontecesse. Nunca vou abusar da confiança que você me dá. 

— Eu sei disso. Nunca duvidei disso. 

— É por isso que tenho que falar algo com você. 

Esse não. Será que ele estava encrencado? 

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Espero que tenha sido divertido e desculpa pelo texto no inicio, como escritora o minimo que posso fazer é informar. Me lembro como foi descobrir esse mundo, e nem sempre é o que as pessoas te fazem acreditar. Essa história deve ser usada meramente como intertenimento e não uma verdade absoluta.

Até a proxima!


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1 month ago
"You Say Too Late To Start, Got Your Heart In A Headlock, I Don't Believe Any Of It." Design From Young

"You say too late to start, got your heart in a headlock, I don't believe any of it." Design from Young Gods AU by @/velinxi

1 year ago

Be mean to your characters.

What do they take for granted? Take it away from them.

The one thing they know for certain? Make them doubt it.

Their worst fear? Throw it at their faces.

Make their plans fail. Make them cry. Make them question things and then learn about them and the way they react in the process.

Be mean to your character. Then be kind to them for a while, because after all that they may deserve it.


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1 year ago

nico: i just ended a four year relationship.

annabeth: im so sorry...

nico: it's okay, it wasn't my relationship.


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5 months ago

AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Índice

Oii, como vai? Como eu prometi, venho com uma nova história. Quer dizer, ela não é inédita, mas eu nunca a coloquei por aqui. Entretanto, já tenho alguns capítulos postado em outros lugares, no Tapas e no Patreon, em versão original. Vão ser capítulos curtos, mas mesmo assim queria compartilhar com vocês, especialmente para o caso de plagio aparecer. (Apareceu alguém com uma história triste tentando usar minha história e minhas palavras, sabe? Então vou trazer outras histórias por aqui também, a fim de documentação)

Por enquanto apenas tenho a versão em português. Em breve a versão em inglês estará disponível.

Essa história surgiu porque eu queria abordar algo diferente, algo bem clichê, algo que fosse rápido e que acabou se alongando e se aprofundando mais do que eu queria. (Eu estava tentando vencer o bloqueio de outra história). As vezes, a história de vida dos personagens fala mais alto, e assim, a história nasceu. Um pai de família que tenta o melhor que pode e um garoto que está juntando dinheiro para entrar em uma faculdade de renome.

Como sempre, os personagens são bem OOC, bem fora do caráter do canon, embora eu tenha tentando manter a essência deles. Então, considerem a história mais como um original do que uma fanfic. Eu decidi focar em uma construção de personagem e mundo que soasse realista. Pensei, como Percy agiria e qual seria a personalidade dele se ele fosse criado de forma rígida e exigente, no meio de pessoas incrivelmente ricas e educado para ser o CEO de uma das empresas mais importantes de uma das metrópoles mais relevantes do mundo. Já o Nico vem de uma realidade humilde, seu pai envolvido com figuras politicas de uma cidade pequena há poucas horas da cidade grande, criado para se conformar com o que o pai decidisse ser o certo, mas desejando mais do que se casar com quem seu pai mandasse e a vida de cidade pequena.

Basicamente, essa é a premissa dessa história. Agora, como essas duas pessoas se encontrão é o mistério que logo se transformará em algo além de pura atração. Até o momento tenho dois arcos narrativos prontos, a história no momento com 95 mil palavras. Não há sexo nas primeiras 40 mil palavras, embora haja certa insunuação que para mim soou mais interessante do que o proprio sexo.

O primeiro capítulo é levemente lento, mas eu prometo que a partir do segundo as coisas começam a ficar mais interessantes. Os capítulos são curtos porque a plataforma de monetização exige que os capítulos sejam curtos. Então, a cada três partes seria o que eu costumo colocar em um capítulo. Se vocês pudessem ler e me dar um feedback sincero, eu agradeceria. Estou pensando em excluir o primeiro capítulo inteiro, então sua opinião pode me ajudar a decidir isso.

Agora, vamos as informações oficiais:

Tenho duas capas para essa história, embora eu costume usar a segunda.

AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Índice
AMOR DE BABÁ - Nico!Babá, Percy!Professor - Índice

Certo, ele disse a si mesmo. Nada pessoal. Claro. Não era nada de mais, apenas mais um emprego onde Nico ficaria alguns meses, faria um pouco de dinheiro e seguiria para o próximo trabalho até que tivesse o suficiente para a faculdade. Ele deu alguns passos em direção a porta e subiu os poucos degraus, esses feitos de um mármore branco e cinza. Logo em seguida, tocou a campainha antes que seus nervos falassem mais alto. Impaciente e vencido pela ansiedade, Nico tocou novamente a campainha, apertando o botão mais forte do que pretendia no exato momento em que a porta se abriu, revelando um homem alto de quase dois metros de altura, cabelos negros bagunçados e intensos olhos verdes que o fitavam com desinteresse. Certo, nada pessoal.

 Nico!Babá, Percy!Professor

Essa é uma história sobre um estudante que para ter dinheiro na faculdade, se torna babá, conhecendo o pai das crianças e desenvolvendo um sentimento/tesão por ele. A partir daí as fantasias começam a surgir e tudo vai se complicando entre eles. 

Resumo: Nico, um garoto de vinte anos, trabalha para bancar os custos da faculdade quando é despedido de seu atual emprego. Em busca de outro, conhece Percy Jackson, um empresário e professor universitário, o pai das crianças que ele cuidará pelos próximos meses. A partir daí, Nico se envolve com a família Jackson mais do que esperava.

Fandom Percy Jackson and the Olympians & Related Fandoms - All Media Types Percy Jackson and the Olympians - Rick Riordan

Ship Nico di Angelo/Percy Jackson past Will Solace/Nico di Angelo

Personagens Percy Jackson Nico di Angelo Annabeth Chase Jason Grace Hazel Levesque Will Solace Hades Alice Jackson Logan Jackson

Avisos Amizade Amor Angústia Universo alternativo Nico!Babá Percy! Professor Personagens originais D/s elementos Diferença de idade

Em alguns minutos sai o primeiro capítulo.


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9 months ago
To Be A Demigod Napping In The Sun With Your Bf🤲

To be a demigod napping in the sun with your bf🤲

4 months ago
More Of Percy Being Pretty🌊

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auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

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